Conab e agrofilantropia daria um show global de cidadania
Publicado em 20/02/2021
Temos nos inspirado e procurado ao agro inspirar sobre um papel brasileiro no combate à fome, não apenas nos mercados, cujo sinônimo é “gente com dinheiro para comprar”. Mas também para seres humanos que precisam se alimentar e não têm dinheiro para comprar. A filantropia.
Conheci o ex-presidente da Conab, com quem tratamos no início da elevação dos preços do arroz, do óleo de soja, ainda em outubro de 2020, o Guilherme Bastos, numa reunião com a Abras – Associação Brasileira dos Supermercados. Em seguida o Guilherme foi substituído por José Samuel de Miranda Mello Jr., do Republicanos do Maranhão.
Procurei para combinar uma entrevista com o novo presidente da Conab, onde vejo que poderia nascer essa administração de uma tonelagem de grãos do Brasil para a fome no mundo, com fundos internacionais, e encontrei na agenda dos dirigentes da Conab que Samuel de Miranda está em afastamento temporário.
Já estamos praticamente em março. Daí veio uma indagação pessoal: o que está havendo no alto comando da Conab? A nível de presidência? Bem, o tema da agrofilantropia continua um sonho. Mas acho que a Conab pode fazer esse papel.
Termos uns 10 milhões de toneladas de arroz, feijão, milho branco, pulses, salvaria vidas e seria um show de cidadania global. Além do meio ambiente, do ar que respiramos, um pouco de materialidade na forma de grãos reais, não nos faria mal, e ainda serviria para construirmos uma justa imagem de nação fraternal. O que de verdade somos.
Espero que o novo presidente da Conab, Sr. Samuel, esteja bem e que assuma seu posto brevemente e por que não também filantropicamente?
José Luiz Tejon para Cabeça de Líder.