CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Marcos Jank no Agroconsciente do Jornal Eldorado

Publicado em 29/11/2021

Insper Global
Marcos Jank

Professor Marcos Jank, coordenador do Insper Global e do livro “O Brasil no Agro Global” foi entrevistado hoje no Jornal Eldorado por José Luiz Tejon, Carolina Ercolin e Haisem Abaki. O livro é o resultado de 3 anos de formação de membros do Ministério das Relações Exteriores, do MAPA, do Mecon e Apex.

Marcos Jank considera que os próximos 20 anos serão muito mais difíceis do que os últimos. A desconfiança e a polarização enseja ambientes para o crescimento dos subsídios agrícolas em todos os países. Da mesma forma a agenda ambiental inexorável precisa estancar totalmente o desmatamento, e precisaremos de muito mais comunicação e administração da imagem do Brasil. A iniciativa privada precisará ter muito maior protagonismo ao lado do governo, também complementa Marcos Jank. 

O livro é gratuito e sua versão digital está disponível a partir de hoje (29) para download no site do Insper Global. Escrito por 34 coautores, com apoio também da Fundação Alexandre de Gusmão, tem 380 páginas e foi organizado pelo Insper Agro Global e FUNAG, com apoio técnico do Cebri e da Embrapa. Acesse o PDF aqui.

O trabalho na formação das equipes de brasileiros atuando no exterior tem sido de imensa importância para a consolidação da visão estratégica do agronegócio. E com uma surpresa extraordinária: são profissionais de excelente visão e geradores de ótimas ideias para o país. Precisamos utilizar muito mais o conhecimento efetivo desses guerreiros na linha de frente nos diversos países do mundo.

Ouça a entrevista no podcast abaixo!

José Luiz Tejon para Eldorado/Estadão.

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Da safra que finaliza agora já estamos perdendo cerca de 12 milhões de toneladas de milho em função da estiagem do ano passado que atrasou o plantio da safrinha e 12 milhões de toneladas de grãos para dar uma ideia dessa dimensão equivale ao tamanho de toda uma safra de arroz no país.
Concordo totalmente com o que ouvi de Carlos Goulart - Diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do MAPA, sobre a polêmica, a polarização que passamos a ter colocando de um lado parte dos produtores rurais e do outro a indústria da genética e defensivos. “O que imaginamos seria cada vez um calendário mais preciso e menor, porém cabe a cada região do país ao lado da Embrapa, definir e determinar o que está certo para o bem da cultura, e avaliar os impactos da soja sobre outras cadeias produtivas, uma guerra entre semente, químicos e produtores precisa ser resolvida dentro do setor, essa é a nossa posição“. Assim se posiciona O diretor da Defesa Vegetal do MAPA.
Hoje estou em um tema muito importante, eu considero até um marco histórico, para o agroconsciente brasileiro porque participo no oeste do Paraná, da Cooperativa Primato, em Toledo, ao lado da indústria Tupy no movimento que cria uma bioplanta que vai transformar dejetos de suínos de praticamente quase 11 mil famílias agrícolas em bioeletricidade, biometano, biofertilizantes. E esse movimento é que se inicia mas que vai tomar conta do país.
Celebramos nesta semana o aniversário de duas cidades que fizeram o desenvolvimento do agronegócio brasileiro desde a virada do século 19 para o século 20. Onde ocorreu o plano de valorização do café brasileiro e foi criado um plano e executado esse plano de logística do transporte ferroviário, do Porto de exportação de Santos e da criação de uma elite do comércio do café com o mundo na famosa Rua XV, na cidade de Santos, com a bolsa do café. E hoje celebra a cidade de Santos seus 478 anos valendo ainda o registro de que foram os comerciantes do café em Santos que também fundaram o Santos Futebol Clube, isso em 14 de abril de 1912.
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