CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Luiz Gonzaga falou: “que Bahizão”, admirando o tamanho da Bahia e isso virou o Baião

Publicado em 06/02/2021

Na semana passada a ministra Tereza Cristina, em Luís Eduardo Magalhães no oeste da Bahia, numa teleconferência participando da abertura nacional da colheita disse: “o ouro do agro brasileiro vai ser cada vez mais respeitado, mostrando a qualidade e a sustentabilidade que nossos produtores plantam e colhem a soja para nosso consumidor brasileiro, mas também para muitos países que usam e necessitam cada vez mais do ouro brasileiro”.

A ministra fez uma analogia entre o ouro metal com o ouro grão, abordando a importância do suprimento de alimentos para o mundo. A soja significa cerca de 50% da colheita dos grãos. Mas acrescentaria que iremos ver o milho dar saltos consideráveis de produção e bater recordes nos próximos anos da mesma forma.

Esse “ouro grão” precisará doravante no novo capitalismo vir embalado num contêiner chamado ESG: environment, social & governance. O moderno agro brasileiro está dentro dele com plano ABC, do baixo carbono; com Pronasolos e as águas do agro, além de ser totalmente legal, dentro da lei. Para todo o resto que a lei faça seu papel. Assim não só o grão, mas as fibras a proteína, a hortifruticultura e a bioenergia podem virar “ouro”.

Vamos para uma grande colheita, a maior da história. O Brasil agro é um “Brasilzão”. E na Bahia, em toda ela, sem dúvida também um grande estado, um legítimo e belo “Baizão” que virou o eterno baião (como um dia exclamou Luiz Gonzaga ao se admirar com o tamanho da Bahia).

José Luiz Tejon para Cabeça de Líder.

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Na China, nesta semana, o presidente da Apex Jorge Viana  falando no seminário do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), realizado no centro para a China e sobre globalização disse: “nós brasileiros deveríamos parar de dizer fora do Brasil que o Brasil não tem problema ambiental. Nós temos e faz muito tempo”. E demonstrou com dados o quanto da floresta amazônica foi desmatada se transformando em pecuária, agricultura, e floresta secundária (Estadão, edição de 28/3). Recebi centenas de manifestações de “repúdio” das mais diversas entidades do setor.
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