CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - O Rio abre alas do mundo para a maior potência agroambiental do planeta passar: o Brasil.

Publicado em 18/09/2023

Divulgação
Lançamento da Rio + Agro no próximo dia 21.09.

No próximo dia 21 de setembro, quinta-feira, estaremos no lançamento de um megaevento para mostrar ao planeta terra o melhor do agroambiental sustentável brasileiro. É o Rio + Agro, Fórum Internacional do Desenvolvimento Agroambientl Sustentável 2024.

Já tem data, irá acontecer entre os dias 29 de julho a 2 de agosto do próximo ano, na cidade do Rio de Janeiro, que leva consigo além de sinônimo de Brasil, mostra o símbolo mais belo de todo agronegócio, o cartão postal do Pão de Açúcar, sendo abraçado pelo Cristo Redentor.

Os organizadores explicam tratar-se de um “megaevento”, eu disse, que coisa gigantesca brincando, um “Rock’n Rio” do agroambiental sustentável do Brasil para o mundo inteiro. Todas as cadeias produtivas estarão representadas em todos os seus elos, da ciência, insumos e bens de produção, às produtoras e produtores rurais da agricultura familiar, empresariais, empresários, cooperativas, ambientalistas, jornalistas, mídia, representantes dos três poderes, e corporações do pós-porteira, das áreas de serviços, comércio e indústrias nacionais e multinacionais estarão presentes, ao lado de autoridades de instituições mundiais conectadas ao universo ESG.

Posicionar o Brasil como a maior potência agroambiental sustentável do planeta terra é o objetivo, e traduzir essa potência em números, negócios, oportunidades para o que chamo do novo nome do agronegócio, uma agrobiocidadania. A nova economia já compreende o que até então estava invisível nos fatores de agregação de valor, como a qualidade total da sua originação, desde a pré-semente, passando pela semente e indo até o consumidor final impactando a sua mente consciente. Solos, águas, mares e ares, o invisível doravante surgindo na contabilidade verde.

O Rio de Janeiro é um palco precioso pela sua neutralidade e portas abertas para o mundo. O lugar ideal para falar do Brasil com todos os povos do planeta. Existe um legado da Eco-92; Rio+20, jogos olímpicos.

Grandes temas estarão nesse megaevento na cidade maravilhosa: ciência e tecnologia, com indicadores agroambientais da OCDE e da FAO nos países tropicais, o que é vital para termos métricas justas e corretas nos nossos biomas. Novas energias limpas, biossegurança e biotecnologia da cadeia agroalimentar. E agricultura periurbana, urbana, e vertical de alta produtividade nas grandes cidades.

Inovação e negócios, como a agroindústria de alimentos no futuro e o protagonismo dos consumidores. Agrofinanças, valorização dos ativos ambientais e políticas internacionais. Economia verde e circular, com programas de financiamento nacionais e internacionais. Cadeias descarbonizantes, barreiras não tarifárias. Plano Nacional de Fertilizantes, aproveitamento de resíduos e guerra antidesperdício. E debate sobre a política nacional de economia verde e descarbonização.

Enfim, o maior megaevento posicionando o Brasil na fronteira do mundo como a maior potência agroambiental sustentável, durante 5 dias em 2024 no Rio de Janeiro. No campo olímpico de golfe, na Barra da Tijuca, um cenário com certeza que o sociólogo Domenico de Masi (in memorian) definiria como o local onde a estética, o belo, favorece a ética e cria grupos criativos tão bem definidos no seu livro “A emoção e a regra”.

Este megaevento, o Fórum Internacional de Desenvolvimento Agroambiental Sustentável, Rio+Agro tem apoio do governo do estado do Rio de Janeiro e diversas entidades de reputação nacional e internacional.

E tem uma nobre missão, a de reunir num design thinking único todas essas peças do “Lego” agroambiental, numa programação moderna e com startups e juventude internacional também presentes.

Maiores informações, no site:

www.riomaisagro.com.br

contato@riomaisagro.com.br

Portanto, ao invés de ficarmos esperando pelas regras e vozes de fora a nosso respeito, vamos partir para o mundo, abrir as portas, e com o Rio abre alas, que o Brasil quer e vai passar, a maior potência agroalimentar, agroenergética, agroambiental e podemos incluir agrohumana dentre as nações. Brasil, sem dúvida, também a nação da agrocooperação.

E vamos ao “Rock’n Rio” do agrosustentável e consciente do Rio tocando o mundo com o Brasil. Lançamento nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, dia 21/9 e evento de 29/7 a 2/8 em 2024.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

Também pode interessar

Procurei um sábio brasileiro, aliás um legítimo “guerreiro”, que venceu duas ferozes batalhas na OMC, uma do açúcar na Europa e outra do algodão com Estados Unidos, onde hoje nos transformamos no maior exportador mundial, falei com Pedro de Camargo Neto, que foi presidente da SRB, liderou os contenciosos na OMC quando atuou no Ministério da Agricultura, na Secretaria de Produção e Comércio em 2004. É o único brasileiro mencionado no último livro de Ray Goldberg o criador do fundamento de agribusiness, com o título “Food Citizenship”.
Entrevistei Blairo Maggi para o Agroconsciente do Jornal Eldorado/Estadão. Um dos 10 maiores grupos produtores de alimentos do mundo hoje, mas como ele registra: “no início com meu pai e minha mãe, 65 anos atrás, éramos sem teto e sem terra e viemos de São Miguel do Iguaçu, no Paraná, e hoje estamos no Mato Grosso e no mundo”.
Tânia Zanella assume a presidência do IPA – Instituto Pensar Agropecuária. O PL 1.990/2024, de autoria da senadora Janaína Farias do PT-Ceará, institui a Política Nacional para Recuperação da Vegetação da Caatinga. O projeto foi aprovado nesta semana com o apoio técnico do Instituto Escolhas. “A caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro e um dos mais vulneráveis do país”, afirmou Rafael Giovanelli, gerente de pesquisa do Instituto Escolhas.
Participei como espectador do Fórum da Soja, e como conferencista do Fórum da Carne, na Expodireto em Não Me Toque, Rio Grande do Sul, na Cooperativa Cotrijal. E em primeiro lugar parabéns pelo sucesso! Volume de negócios quase R$ 8 bilhões. Recorde de público, na casa de quase 400 mil pessoas, com um crescimento na ordem de 18% sobre o ano anterior. Então, em meio aos desafios evidentes de 2024, temos uma esperança realista muito positiva e que nos entusiasma para superar os problemas.
© 2025 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite