CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Indústria de alimentos e bebidas cresceu 12,8% em 2020

Publicado em 25/02/2021

Mesmo em meio a uma pandemia, a presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos e Bebidas (Abia), Grazielle Parenti, disse: “temos muito orgulho que a indústria de alimentos conseguiu cumprir o seu papel de abastecer o país e o mercado internacional. Os resultados de 2020 mostraram a resiliência do setor, e nos fortalece para os novos desafios a serem enfrentados em 2021”.

Na coletiva de imprensa realizada ontem a Abia comemorou ter crescido em meio a pandemia, ter atingido um faturamento de mais de R$ 789 bilhões e de ter gerado mais 20 mil novos empregos. Os açúcares cresceram 58,6%, os óleos vegetais 21,28% e as carnes 13%. As exportações representam 25% da indústria de alimentação e bebidas, e o Brasil é o segundo maior país exportador de alimentos industrializados do mundo.

João Dornellas (foto), presidente executivo, disse que “o Brasil além de ser o celeiro do mundo precisa assumir ser também o supermercado do mundo”. A indústria de alimentos e bebidas é uma locomotiva do agronegócio e compra 58% de toda produção agropecuária do Brasil.

Sem dúvida é hora da indústria de alimentos e bebidas, dos supermercados e dos agricultores com suas cooperativas terem uma só voz. O Brasil com a indústria de alimentos e bebidas sendo a maior indústria do país, tem aí o caminho para dobrarmos de tamanho todo agribusiness e, consequentemente, crescer o PIB nacional.

João Dornellas me disse: “sim, queremos sim, em 2 ou 3 anos atingirmos R$ 1 trilhão no setor.

José Luiz Tejon para Cabeça de Líder.

Também pode interessar

Estamos numa das piores era da história humana onde uns acusam os outros de serem os culpados por tudo o que acontece. Tudo isso impelido pelas redes sociais que transformam a fogueira das vaidades amplificadas pela ignorância daquilo que ficaria circunscrito ao bairro, ou a uma região, numa Torre de Babel global, onde salve-se aquele que xingar e acusar, e maldosamente mais alto, ao próximo da outra “tribo“ crucificar.
Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do MAPA, apresentou o plano de recuperação de 40 milhões de hectares de pastagens degradadas no Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) nesta semana em São Paulo. Tema que temos colocado nesta coluna como estratégico e de alto impacto para a economia brasileira e para a imagem do agro brasileiro no mundo.
Eu quero ouvir “Bom dia minha terra”, música linda da Roberta Miranda, que passa a ser o nosso hino agroconsciente. Zé Nêumanne, brilhante jornalista do Estadão, e sempre admirado por Ney Bittencourt de Araújo, criador do agronegócio no Brasil (in memorian), me disse: “essa música é linda, “Bom dia minha terra”, composição da paraibana Roberta Miranda.
Dando sequência ouvindo líderes aqui no Agroconsciente, pedimos para eles nos enviarem quais são seus cinco pontos sagrados que precisam, obrigatoriamente, constar dos planos dos próximos governos, tanto numa esfera nacional quanto estadual.
© 2024 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite