CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - 10 entre 10 brasileiros preferem feijão, mas não temos uma estratégia para este nobre alimento.

Publicado em 05/01/2024

Divulgação
10 entre 10 brasileiros preferem feijão!

Feijão sobe 80% desde agosto de 2023 e o plantio caiu cerca de 19%. Diminuiu a área plantada comparado aos últimos 5 anos enquanto a saca do feijão carioca chegou a 70 dólares esta semana, um crescimento de 80%.

Marcelo Lüders, presidente do Ibrafe – Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses, afirma que não temos uma política agrícola para o feijão. Então cai a oferta por menor plantio, mas também afeta o consumo, quando o preço sobe e, consequentemente, o setor vive uma estagnação carecendo de um plano de valorização do feijão. Luders diz que o feijão é um mercado desregulado e esquecido.

Assim só na música das Frenéticas onde 10 entre 10 brasileiros preferem e elegem o feijão, ele segue na paixão popular.

Também o El Niño, o clima prejudicou a colheita em Minas Gerais e São Paulo, no sul excesso de água e só a Bahia está com perspectiva normal de produção. Da mesma forma o parceiro arroz, também sobe de preço e tem diminuição de área plantada.

Vale aqui o registro do Agroconsciente, sempre repetindo a imensa necessidade de um plano estratégico dos principais produtos agrícolas brasileiros que não dependam exclusivamente das leis do mercado.

E quando falamos de itens que ficam somente no mercado interno, pior ainda, pois não há estímulo para a produção e produtividade na competição internacional.

Então 1, 2, feijão com arroz, e vamos lá o consumo percapita caindo, e 10 entre 10 brasileiros preferem feijão, mas estamos plantando e comendo menos dessa leguminosa maravilhosa.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

Também pode interessar

O parlamento europeu aprovou o “Carbon Border Adjustment Mechanism – CBAM”, um certificado que objetiva equalizar os preços do carbono pago por produtos europeus com outros produtos importados de fora da Europa. Essa regra vai obrigar as empresas que importam produtos do exterior a pagar a diferença entre o preço do carbono no exterior versus o preço autorizado do carbono pelo sistema de emissões de comércio da União Europeia.
O agro paulista em iniciativas muito positivas conseguiu ter 100% de suas propriedades rurais com o Cadastro Rural Ambiental (CAR). Também a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo  (ITESP) tem desenvolvido um ótimo trabalho com assentamentos no Pontal do  Paranapanema, entre outros. E da mesma forma saliento a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) com suas contas totalmente aprovadas pela auditoria, Conselho Fiscal, pelos delegados da assembleia e tem todos os seus documentos e contas expostos no Portal da Transparência.
Essa pergunta ouvi muito após o lançamento na última quarta-feira do Plano Safra 2022/23, em Brasília, com a presença do presidente da República. A resposta para essa pergunta é: depende. Em primeiríssimo lugar depende dos fatores climáticos.
A Cooperativa de Crédito Sicredi captou 80 milhões de dólares, cerca de 448 milhões de reais para financiar empresas lideradas por mulheres. Se trata de uma parceria com o DEG (sociedade alemã de investimentos e desenvolvimento) e o Proparco (instituição financeira ligada à agência francesa de desenvolvimento).
© 2024 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite