CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Bioinsumos, a salvação da lavoura!

Publicado em 22/12/2021

Divulgação
Bioinsumos

Custo de produção neste ano não é um presente de Papai Noel, a fazenda Baungarten é um exemplo de como administrar esse risco. Recebi o aumento dos custos de produção da Stonex, enviado pelo Arlindo Moura presidente da Abrapa, Associação Brasileira de Produtores de Algodão, trigo subiu 45%; soja mais 38%; leite 33%; milho custos maiores em 32%. Todos os custos dispararam.

Os fertilizantes, que são fundamentais para nossa agricultura tropical, apresentaram aumentos de janeiro a novembro de 2021, da magnitude de 228% a mais no potássio; 210% na ureia; e 98% de elevação no fósforo. Isso é um poderoso e significativo alerta para os custos da produção agropecuária no país em 2022/23.

Isso faz com que haja uma aceleração das inovações, alternativas como acompanho o trabalho de Rubens Keller, na fazenda Baungarten, onde criaram o nano fertilizante, conseguem redução de 50% da adubação fosfatada. A inovação oferece três vezes mais eficiência, reduz a necessidade de fertilizantes químicos, é uma alternativa ecoambiental, gera 30% mais de nutrientes na planta e consegue de 17 a 54% em produtividade superior. Isso está ocorrendo em Rio Verde, Goiás.

Portanto, se por um lado os custos dos insumos não são nenhum presente de Papai Noel, as alternativas dos bioinsumos já significam uma nova realidade crucial para o novo agronegócio, não somente sustentável, mas rentável. E temos conhecimentos disponíveis no Brasil para isso.

Dificuldades e incômodos, sem dúvida, são a alavanca das transformações. Os bioinsumos tem na Embrapa centros de pesquisa importantíssimos para as condições tropicais brasileiras e também em empresas líderes como a Biotrop.

De olho nos custos da produção agropecuária, hora da inovação.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

Também pode interessar

Estamos numa das piores era da história humana onde uns acusam os outros de serem os culpados por tudo o que acontece. Tudo isso impelido pelas redes sociais que transformam a fogueira das vaidades amplificadas pela ignorância daquilo que ficaria circunscrito ao bairro, ou a uma região, numa Torre de Babel global, onde salve-se aquele que xingar e acusar, e maldosamente mais alto, ao próximo da outra “tribo“ crucificar.
No próximo dia 21 de setembro, quinta-feira, estaremos no lançamento de um megaevento para mostrar ao planeta terra o melhor do agroambiental sustentável brasileiro. É o Rio + Agro, Fórum Internacional do Desenvolvimento Agrosustentável 2024.
Na série voz de líder Agroconsciente ouvimos a diretora do Sindicato Rural de Bastos, no Estado de São Paulo, a capital nacional do ovo, Cristina Nagano. Os custos da ração dobraram, milho e soja, do premix idem em dólar e das embalagens também, e o setor não consegue repassar preços aos consumidores, que terminam por consumir menos.
Concordo totalmente com o que ouvi de Carlos Goulart - Diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do MAPA, sobre a polêmica, a polarização que passamos a ter colocando de um lado parte dos produtores rurais e do outro a indústria da genética e defensivos. “O que imaginamos seria cada vez um calendário mais preciso e menor, porém cabe a cada região do país ao lado da Embrapa, definir e determinar o que está certo para o bem da cultura, e avaliar os impactos da soja sobre outras cadeias produtivas, uma guerra entre semente, químicos e produtores precisa ser resolvida dentro do setor, essa é a nossa posição“. Assim se posiciona O diretor da Defesa Vegetal do MAPA.
© 2025 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite