Eldorado/Estadão - Carlos Augustin, da transição governamental, afirma: “podemos dobrar a produção do Brasil e contribuir para a melhoria ambiental”.
Publicado em 16/11/2022
DivulgaçãoOuça abaixo a entrevista do empresário Carlos Ernesto Augustin, um dos responsáveis pela transição governamental, que falou sobre um novo agronegócio.
“O vice-presidente Alckmin nos convidou para auxiliar nessa transição. Estamos trabalhando na transição e alguns nomes já foram oferecidos e devemos talvez ampliar o grupo. Entendemos de fazer também uma espécie de workshop nas próximas semanas ouvindo vários setores, principalmente algumas coisas novas, agricultura digital, carbono, Fintech, novos modelos de negócios de financiamento agrícola, ouvir esse pessoal novo que está evoluindo a agricultura, e acima de tudo pacificar o agro uma vez que a gente sabe que não tem sido fácil para aqueles que perdidas as eleições aceitar e erguer a cabeça e voltar a trabalhar”, disse Augustin.
Em seguida afirmou ter uma boa inserção na Frente Parlamentar e que a missão é voltar a trabalhar de mãos dadas. “Nós temos um especial interesse, o presidente Lula, o Alckmin, o Mercadante, e a Gleise concordaram em propor uma nova agricultura, uma agricultura com uma direção mais sustentável, contemplando alguns quesitos que o mercado internacional nos exige e uma nova tônica que seria juros diferenciados para diferentes responsabilidades ambientais. Projeto que nos entusiasma muito é a conversão de pastagens degradadas na lavoura com o componente ambiental na geração de sequestro de carbono através do uso do plantio de pastos e braquiárias, como também um uso mais intenso de bioinsumos que a gente já sabe que os agricultores têm usado com sucesso. Precisamos, inclusive, regulamentar a lei e com isso o Brasil voltar a ter esse protagonismo internacional no meio ambiente melhorando também suas relações diplomáticas internacionais com relação ao agronegócio”.
Carlos Augustin finalizou dizendo que: “Temos mais de 30 milhões de hectares que podem virar lavoura. Nós podemos dobrar a produção no Brasil e contribuir para uma melhoria ambiental”.