CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Supermercados brasileiros dão exemplo no agro consciente

Publicado em 22/02/2021

Os supermercados através da Abras, Associação Brasileira de Supermercados são a grande linha de frente do agro brasileiro e mundial. No Brasil cerca de 27 milhões de brasileiros todos os dias passam por quase 90 mil lojas do setor supermercadista que cresceu, em 2020, 9,36% atingindo um faturamento de mais de R$ 378 bilhões.

Um destaque importante está na nova consciência do setor transformando seus pontos de vendas em também pontos de educação dos consumidores para a qualidade da nutrição e da luta contra o desperdício.

Nos elos com produtores rurais o programa Rama, Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos, se destaca num programa colaborativo de segurança e saudabilidade de alimentos e ao mesmo tempo desenvolvimento de boas práticas no campo.

E outro programa muito importante está na luta antidesperdício, cuja pesquisa já teve início e será apresentada no próximo mês de abril, dia 14, no 3º Fórum de prevenção de perdas e desperdícios.

Supermercados brasileiros são um elo vital para a prosperidade de agricultores, e da agroindústria, onde da mesma forma avanços de sustentabilidade são constatados como o programa Futuro Limpo da Unilever, reciclagem de embalagens da Nestlé, fábricas com energia renovável da Heineken, dentre muitos.

E os orgânicos cresceram, em 2020, 30% em meio a pandemia, significando R$ 5.8 bilhões de movimento econômico. O agroconsciente precisa dos supermercados para comunicação ética e educação dos consumidores finais.

Tejon para Cabeça de Líder.

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Afastando egologias e ideologias (no início egos humanos estavam a serviço das ideologias, agora, ao contrário, ideologias a serviço dos egos humanos criamos a “egologia”, as ideias que geram mais views, likes e seguidores e votos, os “mega egos”). Então, afastando isso, o sistema do agribusiness brasileiro vai crescer no mundo inteiro, pois metade do mundo está na zona tropical e sub-tropical do planeta, o “tropical belt nations”.
Toda vez que uma visão polarizada de governos brasileiros se intrometeram numa questão milenar do Oriente Médio deu errado. Foi questão de tempo para voltarmos a velha sabedoria da neutralidade consciente da diplomacia nacional com respeito a questões que estão além das nossas fronteiras e além do comércio. Pois como afirmava o poeta português Camões: “ quem faz o comércio não faz a guerra”.
Estou hoje no porto mais espetacular do agro do planeta, até porque eu sou santista, que é o porto de Santos e conversei com o Eduardo Lustoza, engenheiro e diretor da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Estruturas de Santos e ex-diretor da autoridade portuária. E temos um aspecto importantíssimo para olhar é que o agro brasileiro vai dobrar de tamanho em 10/12 anos, cresce muito mas as estruturas logísticas não na mesma dimensão.
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