CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Em 2023 São Paulo será a capital do capital do agronegócio nacional

Publicado em 19/10/2022

Divulgação
Brasil Agribusiness será um "hub" conectando todo o agronegócio do país

Brasil Agribusiness será um “hub” integrando e conectando todo agronegócio do país na cidade de São Paulo no mês de junho do ano que vem, no São Paulo Expo Imigrantes.

Todas as cadeias produtivas com os elos do antes, dentro e pós-porteira das fazendas estarão apresentando ao mundo as realidades e os potenciais desse macro setor do complexo do agribusiness que impacta diretamente 30% da economia do país e 100% da população brasileira.

Vender mais e melhor para todos os mercados. Atrair parcerias em investimentos, inovações na ciência. Revelar o quanto de serviços já existem no agronegócio e ainda não estão percebidos por todos.

João Dornellas presidente executivo da Abia, representando o conselho do evento Brasil Agribusiness, declarou ontem no Museu do Ipiranga no lançamento desse movimento o total apoio da indústria de alimentos e bebidas que neste ano irá superar R$ 1 trilhão e exporta para 190 países com valor agregado.

Francisco Maturro secretário de Agricultura do Estado de São Paulo abordou a dedicação do governo do estado para a realização do evento Brasil Agribusiness em 2023, colocando o agro brasileiro num posicionamento mundial de protagonismo através da megalópole paulistana.

São Paulo é uma das cinco maiores cidades do planeta no movimento econômico, financeiro, polo de decisão industrial, comercial, logístico e de agregação de valor da agropecuária do país. Uma legítima capital do capital do agronegócio nacional, como diz o agrônomo economista do agro e editor da Agroanalysis FGV, Luís Antônio Pinazza.

Carla Tuccilio, CEO do Brasil Agribusiness, com a DCsete, responsável pela organização apresentou um projeto voltado aos negócios e também ao entretenimento, cultura, shows e com gastronomia, e estímulo à agricultura artesanal, o que chamamos dos “terroir” do país.

Agribusiness é o maior negócio do mundo, e o maior negócio do Brasil. Significa empregos, carreiras, empreendedorismo e muito cooperativismo, onde as cooperativas que já representam 53% da produção de grãos brasileiros podem incorporar milhões de pequenas propriedades no Brasil ainda fora da ciência e dos mercados.

A cidade de São Paulo será a vitrine, o show do agribusiness brasileiro para o mundo todo. Nossa juventude, e para sua valorização em toda sociedade do Brasil.

Brasil o país da paz, e agro é paz como o professor Roberto Rodrigues sempre nos relembra. Podemos dobrar de tamanho nesta década objetivando mais de US$ 1 trilhão no movimento integrado de todo agribusiness desde o A do abacate ao Z do zebu, com indústria, comércio e serviços, ao lado dos agricultores e cooperativas.

E com isso crescer o PIB do país de forma digna e com distribuição de renda e acesso a comida, agroenergia e meio ambiente para todos. Segurança alimentar e prosperidade. Agronegócio o grande negócio do mundo e do Brasil e de São Paulo, a nossa capital do capital do agro. Cada vez mais um capitalismo agroconsciente.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

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Quem disse isso? Na minha opinião um dos maiores sábios lúcidos do agro brasileiro vivo: Alysson Paolinelli, candidato ao Nobel da Paz, um daqueles que se enquadrariam na expressão do Churchill, na 2ª guerra mundial: “nunca tantos deveram tanto a tão poucos”.
Estou em um encontro da Faesp – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo com um grupo extraordinário, que tem tudo a ver com o Agroconsciente que é um movimento mundial de jovens, principalmente de estudantes das faculdades do planeta, chamado Nuffield e nesse encontro eles estarão reunidos para falar das evoluções e como é importante a união da visão agrícola planetária. Muito mais que uns contra os outros, inimigos uns dos outros, aqueles agricultores contra nós, a importância da visão estratégica reunida desse mundo do alimento, da energia, da sustentabilidade.
Ouvi o economista Paulo Rabello de Castro, doutor formado em Chicago, ex-presidente do BNDES, do IBGE, e que criou a revista Agroanalysis da FGV, que nos explica as consequências de ao invés de uma cesta básica nacional de alimentos, ampla, como está na Constituição, os riscos que o Ministério da Fazenda pode trazer ao país querendo propor, ao contrário,  uma cesta básica mínima e não ampla, para todos os brasileiros independente de classe social.
Os protestos dos agricultores na Europa estão resultando numa postergação do acordo UE & Mercosul.  A narrativa é feita em cima de cortes de subsídios no orçamento da Europa e outras alegações de exigências ambientais, as quais não teriam contrapartida dos nossos produtores rurais.
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