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José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Conab mostra perspectiva de crescimento das safras de grãos e carnes 2022/2023

Publicado em 26/08/2022

Divulgação Conab
Conab apresenta perspectivas da próxima safra 2022/23

Com abertura do ministro Marcos Montes, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e moderação de Sérgio Zen, diretor executivo de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas da Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento apresentou as perspectivas da próxima safra 2022/23.

No setor de carnes e grãos, o arroz tem uma perspectiva de crescer 4,2%. O algodão deve crescer 6,8%. O milho o maior crescimento percentual + 9,4%. O feijão caindo 1,3%. E a soja passando de 124 milhões de toneladas para mais de 150 milhões de toneladas, onde viramos de fato os reis da soja no planeta.

Os preços deverão seguir estáveis segundo a Conab. Soja com R$ 177,61 a saca de 60 kg, milho R$ 62,77, e apresentando queda de preço e de produção o feijão.

As carnes e frango devem crescer a produção 2023 sobre 2022 em 2,5%. Suínos também perspectiva de crescimento de 5,3%. China deve retomar as importações de suínos após a reestabilização da sua suinocultura.

Porém a perspectiva da rentabilidade para aves e suínos é difícil em função dos elevados custos, principalmente da ração formada por milho e soja, com preços previstos para 2023, na soja e no milho o dobro da média de 3 anos atrás.

A carne bovina também deve crescer a produção em 2,9%, porém está difícil repassar os preços no atacado e no varejo, que segue com rentabilidade positiva para os pecuaristas mesmo com adversidades nos custos, a exportação da carne bovina deve crescer 5%.

Estas são as previsões da Conab apresentadas por Alan Silveira dos Santos, superintendente de Estudos de Mercado e Gestão da Oferta nesta última quarta-feira, 24 de agosto.

Em conclusão, as perspectivas que a Conab levanta e oferece apresentam aumentos nas safras dos grãos, exceção ao nosso tradicional feijão. Dificuldades nos custos de aves e suínos. Preços estabilizados no arroz, soja, milho e algodão, exceto feijão, com queda.

E a bovinocultura provavelmente com tendência de queda de consumo per capita no mercado interno, porém positiva na rentabilidade aos pecuaristas.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

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