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José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Evento da Marfrig apresenta a meta de 100% de rastreabilidade até 2024 e Geraldo Alckmin enfatiza sustentabilidade com estabilidade para o Brasil

Publicado em 28/04/2023

TCA
Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil e ministro da Indústria e Comércio.

Em São Paulo, ontem (27), ocorreu o evento com o balanço de 3 anos do Programa Marfrig Verde. Marcos Molina, presidente do Conselho da maior produtora de hambúrgueres do mundo, afirmou que até 2024 a rastreabilidade de toda cadeia produtiva da carne estará realizada, incluindo os fornecedores indiretos e também permitindo a “reinclusão” de criadores com ajustes de procedimentos na cadeia de suprimentos da Marfrig.

O ministro da Indústria e Comércio e vice-presidente, Geraldo Alckmin, abordou a importância do tema e também falou do crescimento da agroindústria com o biodiesel.

“Satisfação revê-lo, Tejon, nesse encontro sobre a carne verde, sobre rastreabilidade, e todo o compromisso com a questão ambiental e a sustentabilidade. Eu acho que o Brasil, o presidente Lula destacou em sua campanha toda que nós temos que ter um desenvolvimento inclusivo. Nós ainda temos perto de 30 milhões de pessoas em privação de liberdade, desenvolvimento com estabilidade, sem inflação, a inflação agora nos últimos 12 meses está em 4.25 abaixo do teto da meta, e desenvolvimento com sustentabilidade e com todo o compromisso com a sustentabilidade, desmatamento ilegal zero, preservação dos biomas, especialmente da Amazônia, energia limpa e renovável, descarbonização. Acho que o Brasil vai ter uma grande oportunidade de atrair muito investimento, porque você pode produzir bem, produzir barato e compensando as emissões carbônicas. Então eu fiquei muito feliz de participar aqui do convite do Marcos Molina nesse encontro, trazendo aqui uma palavra, e da indústria, porque agricultura, indústria e comércio tem que andar juntos”, disse Alckmin.

Quando o questionei sobre o crescimento da agroindústria, o vice-presidente enfatizou: “Vamos crescer e aliás uma primeira notícia foi o biodiesel, porque era 10% o bio no diesel, nós importamos o diesel dos Estados Unidos, já passou para 12%. Então a indústria do bio, do biodiesel, vai ter um salto e vai passar para 13%, 14%, 15%. Ganha o meio ambiente, ganha o agro porque você agrega valor. Quando você esmaga a soja para fazer o farelo sobra o óleo, então você vai utilizar esse óleo, o biodiesel, barateia o farelo, barateia a comida, então é muito importante. Tudo que a gente puder agregar valor, é o que nós desejamos para ter mais emprego, melhorar os salários e a renda da população”.  

No próximo Agroconsciente, 1º de maio, vamos ouvir por que o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, decidiu não ir na Agrishow 2023.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

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O presidente anterior se alinhava ao Trump e arrumava mal estar com os outros clientes brasileiros, inclusive a China, o maior. O atual vai na China e arruma mal estar com os outros maiores, Europa e Estados Unidos. Enquanto no Brasil o MST, na busca por aparecer na mídia invade a Suzano, e a Embrapa Semiárido em Pernambuco, enquanto temos no Brasil cerca de 4 milhões de famílias agrícolas pequenas, com terra, passando fome, cuja única solução é exatamente o cooperativismo, vale registrar que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, se pronunciou: “as invasões são inaceitáveis e criminosas”.
What kind of revelation is this above? This is what students of the international Master's Degree at Audiência, France/ Fecap/ Brasil have asked me and it´s a very simple answer, taken from an obvious perspective. If we escape the hypnosis of distractions and generalisations, we can take, feel, and have proven evidence of the agents of the agribusiness system who are already operating in 2024 as if we are acting in 2034.
Este é o salto para o futuro objetivando dobrar o agro nacional de tamanho no seu valor tangível nos próximos 10 anos. Diferencial com agregação de valor onde o patrimônio ambiental será decodificado em cada alimento, energia, fibras, essências, etc, em uma jornada muito além do “celeiro do mundo” e virando “Brasil supermercados e deliveries do mundo”.
Entrevistei Antônio da Luz, economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), que nos trouxe uma visão geral da situação das cheias.
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