Eldorado/Estadão - Ministra Tereza Cristina, da Agricultura, confirma Marcos Montes no seu lugar e lança a Caravana Embrapa FertBrasil, hoje, no seu último dia no cargo
Publicado em 30/03/2022
Divulgação MAPAOntem a noite (dia 29) a ministra Tereza Cristina, da Agricultura, me confirmou que seu substituto será o secretário executivo do Mapa, Marcos Montes, o que também é o desejo da grande maioria do agronegócio, como foi a própria manifestação do IPA - Instituto Pensar Agro, em uma reunião de várias entidades através do seu presidente Nilson Leitão, registrando que o secretário executivo do Mapa, Marcos Montes, “será o melhor substituto da ministra Tereza para manter o sucesso alcançado”.
Marcos Montes Cordeiro, nascido em Sacramento, Minas Gerais, médico, professor e deputado federal pelo PSD com diversas atividades conectadas ao agronegócio. Tereza Cristina sai para disputar o Senado pelo Mato Grosso do Sul, pelo DEM.
A ministra Tereza fez, ao longo destes difíceis 4 anos, um trabalho corajoso e de pacificação das polarizações, principalmente nas questões internacionais, viajando, abrindo cerca de 150 mercados para o Brasil, enfrentando crises sanitárias e apoiando o cooperativismo, construindo um diálogo entre as cadeias produtivas, evitando radicalizações.
Eu diria: a ministra Tereza foi uma pacificadora de emoções e articuladora da ciência estimulando sempre o ângulo agroambiental brasileiro. Destaco o suporte dado ao plano ABC + agricultura de baixo carbono, o Plano Águas do Agro, o Pronasolos e o Plano Nacional de Fertilizantes.
Haviam dúvidas sobre seu sucessor, e critérios que seriam utilizados. Porém, como o ministério mais bem avaliado deste governo, o bom senso prevaleceu, ficará quem a ministra indica e a maioria do setor pede. Marcos Montes.
Nesta manhã em Brasília, as 9 horas, a ministra Tereza, em seu último dia no cargo, ao lado do presidente da Embrapa Celso Moretti, está anunciando por onde a Caravana Embrapa FertBrasil irá passar, treinando e educando a respeito do uso eficiente dos fertilizantes. Serão 32 polos produtivos e a grande luta será a redução do desperdício deste insumo crítico e vital para o país em meio à crise da guerra da Rússia e Ucrânia, custos que explodiram e que gerou o Plano Nacional de Fertilizantes.
Que possamos crescer a produção neste ano, já com trigo no inverno, pois produção maior é a única resposta realista em ambiente de crise, mesmo com escassez de fertilizantes. Hora das inovações e da precisão.
José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.