CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Não aprovação da demarcação temporal de terras indígenas pode levar à insegurança alimentar?

Publicado em 03/09/2021

A ouvinte Juliana Teures me perguntou hoje no Agroconsciente da Eldorado: “o presidente afirma que se não for aprovado o Marco Temporal da Demarcação de Terras Indígenas, em julgamento no Supremo, podemos chegar em uma situação de insegurança alimentar no país?”.

A minha resposta foi: não chegaremos a um ponto de insegurança alimentar em função da não aprovação da demarcação temporal. Então é um exagero, até porque o Brasil planta em 70 milhões de hectares aproximadamente as lavouras e temos uma oportunidade de dobrar a produção brasileira dentro dos 70 milhões utilizando uma tecnologia mediana, maior que a média que nós possuímos. Fora isso, nós temos no Brasil 190 milhões de áreas de pastagens e pecuária, e destes 190 milhões, 90 milhões perfeitamente possíveis esperando a agricultura de uma maneira moderna, como é a integração lavoura, pecuária do Plano ABC+.

E falando de coisas úteis que podem levar o país para dobrar a atual produção de alimentos e bioenergia, bem como biometano, mais uma pergunta: o Plano ABC+, de agricultura de baixo carbono, pode ser a segurança alimentar do país e dos clientes para os próximos 10 anos?

Ouça as minhas respostas ouvindo o podcast!

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The Pedagogy of Overcoming for everyone means that everyone has the right to overcome the challenges inherent to life on earth. This is the initial foundation of my thesis presented for the doctorate in education *1. This is the “Principle of Overcoming”. This point comes from an intimate force inherent  to life itself and needs to receive support, encouragement, and systems of education leadership.
Estamos no rumo de uma recessão global com queda no consumo, inflação e desarranjo em todas as cadeias de suprimentos, inclusive dos alimentos. Uma crise planetária agravada por polarizações político ideológicas, acompanhada de uma falência de líderes visionários, competentes e que possam executar uma condução para a prosperidade, o que significaria a governança da boa esperança.
Entrevistei a nova presidente da Embrapa, pela primeira vez uma mulher, doutora das Ciências da Computação, Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá. Ela aborda os compromissos com todos os agricultores do país de todos os portes incluindo o combate à pobreza e desigualdades. Fala de uma Embrapa plural e democrática e com muita consciência das transições nutricionais, energéticas, e ambientais com as mudanças climáticas.
Sempre que alguém me diz ser algo impossível, mais eu desconfio da sua total possibilidade. Então aí está. Finalmente uma guerra imprevisível, inimaginada, mas começou. O Le Monde, aqui da França, comenta que de um lado temos o presidente da Ucrânia Zelensky, um ex-comediante inexperiente, e do outro Putin na Rússia, ex-KGB, altamente experiente em repressões e conflitos.
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