CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Novo (a) ministro (a) da Agricultura precisa ter no sobrenome: confiança e competência

Publicado em 04/11/2022

TCA
Novo ministro precisa ser agrohumano

Qual é o novo ministro ou nova ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil? O nome está em discussão, mas o sobrenome não pode deixar de ter duas palavras fundamentais: confiança e a outra competência. Sem diálogo e interlocução com todos os agentes, elos e distintos setores da agropecuária do Brasil, a desconfiança  irá gerar impossibilidade de uma gestão com resultados.

Ouça abaixo os comentários que fiz no Jornal da Eldorado sobre as qualidades que um ministro precisa ter.

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Existe o seguro rural, mas o que não obtivemos foi a suplementação que foi pedida pelo Ministério da Agricultura na casa de R$ 2 bilhões e com R$ 1 bilhão é pouco, é insuficiente para uma atividade que todos compreendem bem, a céu aberto, problemas de pragas, de doenças, ou seja, uma atividade que precisa de seguro rural.
Conversei com Pedro Ronca, diretor da Fundação Mundial do Cacau (WCF), que nos explica a situação dos preços do cacau, e as ações da maior reunião do setor mundial ocorrida semana passada em São Paulo, onde a grande síntese é que somente através da sustentabilidade teremos resiliência para a produção agrícola doravante.
Concordo totalmente com o que ouvi de Carlos Goulart - Diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do MAPA, sobre a polêmica, a polarização que passamos a ter colocando de um lado parte dos produtores rurais e do outro a indústria da genética e defensivos. “O que imaginamos seria cada vez um calendário mais preciso e menor, porém cabe a cada região do país ao lado da Embrapa, definir e determinar o que está certo para o bem da cultura, e avaliar os impactos da soja sobre outras cadeias produtivas, uma guerra entre semente, químicos e produtores precisa ser resolvida dentro do setor, essa é a nossa posição“. Assim se posiciona O diretor da Defesa Vegetal do MAPA.
Agronegócio é 1/3 do PIB diretamente, e outros tantos indiretamente, enquanto isso, o cenário das safras piora. Precisamos de um plano emergencial. Existe potencial instalado no país, só depende de lideranças com foco na administração e mitigação dos fatores incontroláveis.
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