CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - O futuro da agricultura brasileira: livro celebra 50 anos da Embrapa

Publicado em 21/04/2023

Divulgação Embrapa
Embrapa lançará em 26 de abril O futuro da agricultura brasileira, 10 visões.

Será formalmente lançado  no próximo dia 26 de abril um livro com 10 visões diferentes, celebrando 50 anos de história da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa com o título: “O futuro da agricultura brasileira”.

Essas 10 visões abordam o que esperar do futuro agro do Brasil; o futuro verde; o Brasil fornecedor sustentável de alimentos e energia; o Brasil que alimenta o futuro e alimentar significando construir esse futuro; o rumo à segurança alimentar em 2050; em 2050 o mundo e o agro será mais cooperativo; o Brasil como exportador de soluções e inovações; a regulação de alimentos; crescer juntos biocombustíveis e alimentos; agropecuária de baixo carbono e inovação.

E tive a honra também de estar incluído nesta obra que celebra 50 anos da Embrapa e traça visões para os próximos 50 com meu capítulo que batizei: Brasil, o futuro do agribusiness.

Trato da reunião de três conceitos que explicam a Embrapa quando integra a visão sistêmica de agribusiness nascida em Harvard nos anos 50 como um corpo interconectado do antes, dentro e pós-porteira das fazendas; trago a visão do design thinking, onde pesquisadores da Embrapa reúnem de forma distinta os genes, as moléculas, os algoritmos e criaram a viabilidade de transformarmos solos tropicais e ambientes considerados inóspitos para produção de alimentos no, hoje, maior país com potencial de assegurar alimentos, energia e meio ambiente para o mundo. E também menciono o poder de marketing da Embrapa que numa pesquisa realizada junto à população brasileira, perguntando qual marca tem credibilidade para falar em nome do agronegócio do país, surgiu disparadamente na frente a marca Embrapa.

O livro pode ser encontrado on-line no site da própria Embrapa – O futuro da agricultura brasileira, 10 visões – e tem introdução assinada por Eliseu Alves, um ator fundamental na história, um dos fundadores da Embrapa, e José Eustáquio Vieira Filho doutor em economia do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) onde ressaltam que inclusão nas cadeias produtivas será sagrado para milhões de pequenos agricultores no país. O livro conta também com prefácio dos editores Marcos Pena Jr. e Marcos Françoso.

Parabéns Embrapa, e que venham os próximos 50 anos!

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

Também pode interessar

No Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Fiesp ocorreu um excelente debate nesta semana sobre as eleições recentes para prefeito. Mas além das avaliações das tendências entre “Bolsonaristas x Lulistas”, ouvimos sóbrias conclusões como: “para termos um governo melhor precisamos de uma melhor articulação da iniciativa privada e uma aliança da sociedade civil organizada”. Assim como foi colocado com ênfase por um dos apresentadores Paulo Hartung, foi governador do Espírito Santo e hoje preside a Indústria Brasileira da Árvore (IBA): “a conversa de esquerda versus direita não nos leva mais ao futuro, precisamos olhar pra frente e não discutirmos 30, 40 anos de passado”.
Estive em São Gonçalo do Sapucaí, Minas Gerais, num encontro da cooperativa de crédito Sicoob Credivass, conversando com seu presidente, Roberto Machado, o Beto, e ele me disse: “aqui todos são líderes”. Com isso estabelecia um compromisso maior de sentido de vida para todos os membros colaboradores dessa cooperativa que cresce a números extraordinários de 2 dígitos.
Nesta semana o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos e Bebidas (Abia), João Dornellas, e Grazielle Parenti, presidente do conselho diretor, apresentaram os resultados de 2021.
“Nada na vida é para ser temido, apenas compreendido. Agora é a hora de compreender mais, para temer menos”, Marie Curie. Estamos em um instante agressivo de polarizações mundiais, opostos radicais vociferando uns contra os outros e, pronto, aí temos Trump, Putin, Xi, só para mencionarmos três macro líderes com gigantescos impactos globais, e todos eles com poderosas armas atômicas, o que nos fez trazer a cientista Marie Curie, física e química polonesa, naturalizada francesa que, em 1903, ganhou o Nobel da Física e, em 1911, o Nobel da Química. Ela foi a primeira mulher a se tornar professora na universidade de Paris, tudo isso pelos seus estudos e descoberta da radioatividade.
© 2025 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite