CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - O que esperar do Governo Lula no agro brasileiro?

Publicado em 31/10/2022

TCA
Um só agronegócio no Brasil

Temos um só presidente eleito e Lula, em seu discurso, afirma que “somos um só país, um só povo e uma só nação”. É muito importante que o agronegócio também seja um só.

Ouça abaixo o comentário que fiz lembrando de grandes nomes do agronegócio no Governo Lula, como o ex-ministro da Agricultura no Governo Lula, Roberto Rodrigues. Ministro Aldo Rebelo, conduzindo um trabalho no meio ambiente e na legislação do Código Florestal; resgatar relações internacionais como com o ministro Rubens Barbosa. Ou as contribuições mais recentes e da última ministra do Brasil, Tereza Cristina. Temos condições de reunir os melhores talentos e competências para ter um só agronegócio.

Comento ainda da importância de um planejamento não ideológico mas com objetivo claro de crescimento do PIB nos próximos quatro anos, dobrando o agro brasileiro de tamanho.

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Fui chamado à atenção: “qual o papel do Brasil na segurança alimentar global? Me perguntou Cléber Soares, diretor de inovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Essa pergunta me incomodou. Sem a crise Covid-19 o drama já era gigantesco.
O colunista do Estadão Lourival Sant’anna (Página A15, edição de 16/4 - Risco  de dependência assimétrica) escreveu: “comércio e investimentos entre Brasil e China andam sozinhos. No governo Jair Bolsonaro, que tinha relação ruim com a China e atravessou a pandemia, o comércio bilateral cresceu 52%, e os investimentos chineses 79%, e somos o maior destino dos investimentos chineses, 13,6%”. Aproveito aqui tanto a visão da assimetria dos riscos de Lourival Sant’anna quanto o Brasil ser maior do que o buraco de Joelmir Betting, para concluir que o Brasil tem uma força que supera seus governos.
Carlos Augustin e sua equipe correram o mundo na busca de recursos financeiros para dar início ao PNCPD – Plano Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Cultivos Sustentáveis. Serão 40 milhões de hectares, hoje com baixíssima produtividade e contribuindo para emissão de carbono na atmosfera. Se trata de uma área única no planeta, com terras agricultáveis onde iremos plantar árvores, realizar segurança alimentar, energética, social e ambiental.
Já comentamos sobre Trump, um vendedor do agro brasileiro? Pois sob o comando do nosso maior concorrente agro, os Estados Unidos, o Brasil tem crescido nas vendas e em diversos mercados mundiais, mesmo agora, com o fechamento do mercado norte-americano para o Brasil com o tarifaço enlouquecido.
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