CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - O que esperar do Governo Lula no agro brasileiro?

Publicado em 31/10/2022

TCA
Um só agronegócio no Brasil

Temos um só presidente eleito e Lula, em seu discurso, afirma que “somos um só país, um só povo e uma só nação”. É muito importante que o agronegócio também seja um só.

Ouça abaixo o comentário que fiz lembrando de grandes nomes do agronegócio no Governo Lula, como o ex-ministro da Agricultura no Governo Lula, Roberto Rodrigues. Ministro Aldo Rebelo, conduzindo um trabalho no meio ambiente e na legislação do Código Florestal; resgatar relações internacionais como com o ministro Rubens Barbosa. Ou as contribuições mais recentes e da última ministra do Brasil, Tereza Cristina. Temos condições de reunir os melhores talentos e competências para ter um só agronegócio.

Comento ainda da importância de um planejamento não ideológico mas com objetivo claro de crescimento do PIB nos próximos quatro anos, dobrando o agro brasileiro de tamanho.

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O setor do agronegócio está dividido, polarizado, uma parte com medo apocalíptico do novo governo, outra parte seguindo adiante, enquanto movimentos sociais já buscam protagonismos nas suas teses de olho nas movimentações dos sem terra, por exemplo, associando a palavra agronegócio com exploração ambiental e humana e se esquecendo que qualquer assentamento produtivo precisa da gestão desse conceito agronegócio além da filosofia cooperativista para obter sucesso para muitos e não para alguns.
Indústria, comércio e serviços da Europa significam algo em torno de 95% do PIB, de suas economias desenvolvidas. O dentro da porteira, a agricultura propriamente dita europeia, tem um papel muito maior nas emoções das suas sociedades pelos traumas reais vividos por suas populações nas guerras, nos eventos das doenças vegetais dizimando as batatas, no medo de potenciais conflitos onde alimentos e energia sejam usados como “armas“, embargos gerando medo de desabastecimento. 
Entrevistei o professor dr. Décio Zylbersztajn fundador do Programa de Estudos dos Negócios do Setor Agroindustrial (Pensa) na FEA-USP, e conversamos sobre o editorial do Estadão deste domingo (30), “Inflação sem gravata”, onde está registrado o crescimento dos preços dos cereais, leguminosas e oleaginosas, incluindo feijão e arroz, em 40,82% nos últimos 12 meses.
Conversei com Ingo Plöger, vice-presidente da Associação Brasileira de Agronegócio (ABAG) e presidente do Conselho Empresarial da América Latina, sobre como costumamos errar para baixo as análises de crescimento do país e perguntei: o Brasil tem medo de crescer?
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