CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Sem tecnologia e cooperativas ideologia é eterna utopia

Publicado em 10/04/2023

Divulgação
Tecnologia e cooperativismo é a única fórmula para o sucesso da pequena agricultura

Tecnologia e cooperativismo é a única fórmula para o sucesso da pequena agricultura que vira grande: juntos. Assentamentos, pequenos agricultores, reforma agrária não há nenhuma possibilidade de sucesso sem a integração de tecnologia com cooperativismo.

O editorial do Estadão deste domingo (9): “no campo, menos ideologia, mais tecnologia”, ressalta que as velhas ideologias nada farão pelos pobres no campo, no Brasil e em qualquer parte do mundo.

Desta forma, invasão rima com vitimização, e onde encontramos projetos bem sucedidos de assentamentos ao longo da história estão eles exatamente onde se desenvolveram cooperativas corretamente lideradas que internalizaram tecnologias via educação para todos os seus cooperados e, ao mesmo tempo, buscaram agregação de valor com agroindustrialização própria ou atraindo agroindústrias familiares num sistema de agronegócio familiar, cooperado e tecnológico.

Recebi o manifesto de uma cooperativa, Coopercitrus, com 39 mil famílias agrícolas envolvidas. E seu manifesto diz: “crescer como um todo” integrando cada parte a outra.

E o que vemos numa Coopercitrus, em Bebedouro São Paulo, é o que vemos nas boas cooperativas brasileiras que representam 53% da produção brasileira e que tem como meta obter um movimento econômico financeiro de R$ 1 trilhão e dobrar o número de cooperados, passando para 30 milhões de brasileiros até 2027. .

Onde existe uma boa cooperativa o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano é superior. No campo, são mais de 1 milhão de agricultores cooperativados no Brasil. .

E temos mais 4.500.000 de pequenas famílias agrícolas com terra e infelizmente  na miséria. Sem tecnologia e cooperativa, ideologia é eterna utopia.

Quatro milhões e meio com terra, ainda na pobreza e na miséria. Um Brasil cooperativo isso sim é análise concreta de situações concretas, o resto é eternizar a vitimização.


José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

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