CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Tecnologias da nutrição mineral de plantas são analisadas pela Faesp para combate e prevenção de incêndios.

Publicado em 11/10/2024

Divulgação
O produto fireout diminui a intencidade do incêndio em mais de 50%.

A Euroforte é uma empresa que atua com inovações químicas que são utilizadas no manejo de nutrição mineral de plantas, que são utilizados em outros países como retardantes químicos no combate a incêndios. O produto chama-se fireout e diminui a intensidade do incêndio em mais de 50%.

Nós já havíamos comentado aqui no Agroconsciente, a partir de uma informação da Glaucia Nasser da Terrena, de Patos de Minas, que também atua na área de fertilizantes foliares, quando do auge das queimadas, a existência dessa tecnologia.

Agora nesta semana especialistas em sustentabilidade da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) se reuniram com técnicos que mostraram os resultados dos testes realizados pelo laboratório do fogo da Universidade Federal do Paraná que asseguram que o produto tem composição 100% natural sendo atóxico para plantas, animais e humanos.

Uma força tarefa foi criada com a Comissão Técnica de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Energia da Faesp para elaborarem um documento técnico sobre impactos ambientais no uso dos retardantes dos incêndios. Não há regulamentação federal para essa inovadora tecnologia, então o objetivo é que o Estado de São Paulo, através da sua federação de agricultura e pecuária, crie uma estratégia para utilização desse conhecimento no combate e prevenção aos incêndios.

Tirso de Salles Meirelles, presidente da Faesp, considera ser de imensa importância essa iniciativa pois os prejuízos causados no agro paulista não estão apenas provocando danos a curto prazo, mas com consequências a médio e longo prazos com a necessária recuperação dos solos e das estruturas destruídas e dos seus efeitos na economia ao longo das cadeias produtivas desde o campo até o consumidor final, com impactos na inflação. Também precisamos considerar os riscos humanos, a vida de trabalhadores e da população. .

Existe um consenso sobre a importância dessa tecnologia , além de ser utilizada nas áreas florestais dos Estados Unidos e Canadá, porém aqui no Brasil  a regulamentação desse tema é ainda incipiente disse Alberto Sardilli, assessor da presidência da Faesp.

O Brasil tem necessidade de velocidade na utilização de planos estratégicos e de segurança em assunto tão sério envolvendo alimentos, energia, meio ambiente de um setor que impacta diretamente 1/3 do PIB do país e outro tanto de forma indireta.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

Também pode interessar

Eu estou com Tirso Meirelles, que foi presidente do Sebrae no último mandato e é o vice-presidente em novo mandato e eu quero registrar aqui um trabalho extraordinário no agronegócio que é um trabalho de indicação geográfica, um trabalho que sem isto nós não conseguiríamos dar visibilidade aos pequenos agricultores e aos pequenos agroindustriais e esse trabalho vem crescendo e é de uma importância grande para o país.
Diretamente da França acompanhando as muitas manifestações dos agricultores. Hoje abre o Salão de Agricultura, e vai ter confusão em Paris. Estamos em um movimento aqui com os agricultores irados, essa é a palavra. E conversei com Claudio Lot, diretor executivo da Sucorrico, sobre as tendências da cadeia produtiva do suco de laranja.
O ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), líder reconhecido mundialmente, envia na sua “voz de líder” uma mensagem que considero um marco histórico para o futuro do agronegócio brasileiro nesta década.
Assim definiu a ONU e a ACI - Aliança Cooperativa Internacional, para este ano, quando celebramos o Dia Internacional do Cooperativismo (03/07/2021) e entramos na semana da cooperação.
© 2025 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite