CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Brasil: protagonista na produção sustentável e abastecimento global de alimentos.

Publicado em 30/06/2022

Divulgação
Robert Sícoli Petty, ISAE Petty Soluções Empresariais

O texto abaixo é de excelente conteúdo e recomendo a leitura! Sobre o Brasil ser protagonista na produção sustentável e abastecimento global de alimentos. É do amigo e consultor de Gestão Estratégica e Negócios, Cultura de Alta Performance, Governança e Sucessão no Agronegócio, Robert Sícoli Petty, da ISAE - Petty Soluções Empresarias 

As oportunidades continuarão a superar os riscos na mesma velocidade que a disrupção seguirá pautando mudanças. A agenda ESG – Meio Ambiente, Social e Governança vai se intensificar. Geração de valor no longo prazo e sustentabilidade não serão mais vistos como acessórios para os negócios, estão se constituindo o core business.

Novas demandas da sociedade e a pressão do mercado de capitais vão crescer e colocam na mesa questões fundamentais de governança e sustentabilidade - da redução do desmatamento e emissões de carbono, do uso consciente de recursos naturais às licenças, certificações e garantia de origem.

O impacto das operações nas comunidades e no meio ambiente são cada vez mais evidentes nas análises de atentos e exigentes grupos investidores. Com a matriz energética mais limpa e grande potencial para expandir suas fontes de energia renováveis o Brasil tem uma capacidade extraordinária de produzir alimentos de modo sustentado. Gerar empregos e riqueza, reduzir os riscos da insegurança alimentar e preservar o meio ambiente.

A inovação em ritmo acelerado, com todos os seus impactos na produção, gestão, digitalização e comercialização coloca como grande desafio para os líderes e profissionais de RH, a atração, retenção e qualificação de pessoas.

A comunicação assertiva, transparente e o diálogo com stakeholders é instrumento essencial para alinhamento de expectativas e melhoria da imagem e reputação do setor. É preciso falar dos benefícios da atividade para o país e como as empresas atuam de modo responsável na gestão dos seus impactos ambientais e sociais.

Devemos promover um esforço coletivo para dar visibilidade ao valor que o agronegócio gera para a sociedade brasileira e mudar o imaginário da população local e mundial que associa o setor às práticas ilegais de desmatamento e danos à natureza.

As denúncias de produção agropecuária ilegal devem ser apuradas com melhor fiscalização e rigor na punição dos envolvidos. A preservação dos biomas como da Amazônia, do Cerrado e da Serra do Mar devem ser prioridade na agenda dos setores públicos e privados, com uma política nacional para assegurar a sobrevivência da nossa e das futuras gerações.

Práticas como manejo integrado, controle biológico, descarte de resíduos e embalagens, uso e reuso de recursos hídricos, integração lavoura-pecuária-floresta, plantio direto e retenção de nutrientes no solo, adoção de fontes de energia renovável como biomassa e biodiesel, entre outras, devem continuamente ser implantadas e divulgadas.

No eixo da governança é fundamental ver como as principais lideranças e os conselhos estão se preparando para conduzir as transformações nas estratégias e entregar uma agenda robusta de ESG.

Sustentabilidade, propósito, cultura e estratégia deverão estar na pauta dos conselhos e da alta direção das empresas. É o que esperam os investidores, acionistas, clientes, fornecedores e a sociedade.

Haverá cada vez menos espaço para ações superficiais e inconsistentes, sem fundamento, o greenwashing, simplesmente para fazer o “marketing” da boa governança e da sustentabilidade. O espaço para discursos vazios e superficiais será cada vez menor.

Será preciso haver cada vez mais clareza nas estratégias, na identificação e gestão de riscos, na responsabilidade corporativa, definição de entregas, como serão avaliadas, medidas e comprovadas, com transparência e prontidão na prestação de contas.

A inclusão de métricas de cumprimento de objetivos de ESG possivelmente será incorporada aos já conhecidos indicadores financeiros e operacionais na composição do pacote de remuneração de executivos. Quem sabe, no breve futuro, os colaboradores de todos os níveis das organizações, passarão a ser avaliados também por sua efetiva contribuição na geração de valor aos produtos e marcas e no retorno aos investidores e acionistas.

A complexidade para o Brasil capturar a oportunidade e se tornar protagonista no abastecimento global de alimentos se dará em conjugar aspectos filosóficos aos práticos. Em como equilibrar aspectos financeiros, econômicos e operacionais de produção aos de governança, sustentabilidade, sociais e ambientais.

Blog Cabeça de Líder, com José Luiz Tejon.

Também pode interessar

Estamos aqui na abertura do 9º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), no Transamérica Expocenter, em São Paulo, um evento que está em sua 9ª edição, grande, com a presença de mais de 2 mil mulheres presenciais do agro e o tema desse congresso este ano é “Mulher Agrobrasileira, voz para o mundo”, ou seja, a necessidade do Brasil conversar, dialogar com o planeta inteiro porque nós temos clientes hoje no mundo todo e não somos muito bem sucedidos na arte da comunicação e do diálogo.
Mães e Pais somos geradores de filhos. Porém a criação de sucessores dependerá do nosso papel como educadores e mentores. Educação é a passagem do conhecimento de milênios da ciência, arte, biologia, humanas, história, filosofia, do mundo das ciências exatas com criatividade e tecnologia.
Ontem a noite (dia 29) a ministra Tereza Cristina me confirmou que seu substituto será o secretário executivo do Mapa, Marcos Montes, o que também é o desejo da grande maioria do agronegócio, como foi a própria manifestação do IPA - Instituto Pensar Agro, em uma reunião de várias entidades através do seu presidente Nilson Leitão, registrando que o secretário executivo do Mapa, Marcos Montes, “será o melhor substituto da ministra Tereza para manter o sucesso alcançado”.
Estou no Rio Grande do Sul, região de Santa Cruz do Sul, na Afubra, ao lado de um que é considerado um dos consultores expoentes de gestão de planejamento estragégico do agro brasileiro, o Marcelo Prado, fundador da M. Prado e estamos juntos acompanhando uma reunião de uma organização que envolve cerca de 90 mil famílias agrícolas bem sucedidas.
© 2025 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite