Eldorado/Estadão - Planejamento estratégico do agro brasileiro, fundamental em 2022!
Publicado em 27/12/2021
TCA InternacionalEstamos quase na virada do ano. E precisaremos mais do que nunca da prosperidade no Brasil. Márcio Lopes, presidente da OCB - Organização das Cooperativas do Brasil, neste ano de 2021, em nome do cooperativismo que responde por mais de 54% de tudo o que produzimos no agronegócio nacional, tem sido um promotor da importância de uma liderança que, além de frutos econômicos, traga prosperidade para todos numa comunidade. E prosperidade significa a governança da esperança.
Passamos o Natal e vamos virar o ano, para 2022. Estamos em grave crise econômica, perspectiva de recessão, inflação, e desemprego com desgoverno pandêmico. Está no agronegócio a principal perspectiva e possibilidade de não termos um 2022 tão ruim.
Nossa dependência das safras passou a ser vital. Porém, ficamos nas mãos de São Pedro. Nas mãos das incertezas do comércio mundial, e nas mãos de uma Agriwar global, onde narrativas de sustentabilidade legítimas ou não se misturam e se confundem. Por isso, para 2022, mais do que nunca precisaremos de sensatez, pelo menos na vigilância e gestão do agronegócio brasileiro.
Provavelmente a ministra Tereza Cristina, uma voz lúcida, deverá sair do governo para concorrer nas novas eleições. Então será a hora da sociedade civil organizada, as entidades reunidas em torno das cadeias produtivas, desde o a do abacate ao z do zebu se orquestrarem para podermos apoiar o crescimento do PIB brasileiro que, deixado ao sabor dos atuais ventos, será pífio. Imagine se fatores incontroláveis interferirem para prejudicar o atual estado das coisas.
Nesta virada do ano vamos enfatizar e reenfatizar a importância do planejamento estratégico de todo agro brasileiro, de uma necessária diversificação, temos pelo menos mais 50 tipos de produtos para plantar, agroindustrializar e ao mundo vender. E com isso aqui dentro do Brasil empregos gerar e o PIB crescer. Temos também muitos mais mercados mundiais para acessar.
E isso não é atribuição exclusiva de governos. Essa consciência pertence a todo agroconsciente, que venha em 2022 a sociedade civil organizada na orquestração do setor que pode dobrar de tamanho e com isso atacar a fome, não dando comida, mas criando as condições para que milhões produzam, agroindustrializem, prestem serviços, e vendam comida.
2022, ano da grande agroconsciência!
José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.