CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Carta aberta Bradesco ao agronegócio brasileiro

Publicado em 24/12/2021

Bradesco

Conversei com diretoria do Bradesco! Reafirmam seus elos efetivos com o agro brasileiro e pelo meu lado acompanhando nosso setor desde 1977 dou fé sobre isso.

As redes sociais hoje se multiplicam e como estudamos na academia extrapolam os métodos antigos de comando e controle! Influencers fazem parte, sem dúvida, do mundo midiático, mas estamos ainda no início dessa orquestração!

Essa da carne! “Escapou”,  além de não resistir ao conhecimento científico que já temos como em todo modelo ABC+. E nos alerta a todos sobre o poder da comunicação versus manipulação!

Com certeza, a diretoria do Bradesco está neste instante, dia 24, véspera de Natal num comitê de crise a respeito do assunto!

Feliz Natal aos amigos e vamos aprender com o fato!

Leia a íntegra da carta:

Ao longo de seus quase 79 anos de história o Bradesco apoiou de forma plena o
segmento do agronegócio brasileiro, estabelecendo parcerias sólidas e
produtivas.
Tal opção é baseada em sua crença indelével nesse segmento enquanto vetor de
desenvolvimento social e econômico do país.
Contudo, nos últimos dias lamentavelmente vimos uma posição descabida de
influenciadores digitais em relação ao consumo de carne de origem animal,
associada à nossa marca.
Importante dizer que tal posição não representa a visão desta casa em
relação ao consumo de proteína animal.
Pelo contrário.
O Bradesco acredita e promove direta e indiretamente a pecuária brasileira e por
conseguinte amplifica o consumo de carne de origem animal.
Diante do ocorrido, medidas foram imediatamente tomadas incluindo a remoção
do conteúdo de ambiente público, e, além disso, ações administrativas internas
severas.
Dessa forma, lamentamos o ocorrido e reforçamos mais uma vez nossa crença
irrestrita na pecuária brasileira.

Cordialmente,
Banco Bradesco

 

Também pode interessar

Em 1966, o jornalista Sérgio Porto, sob o nome de Stanislaw Ponte Preta, lançou um livro extraordinário: Febeapá, o Festival de Besteiras que assola o país”. Eu conversei com o engenheiro agrônomo, agroambientalista e professor Xico Graziano para que ele nos dissesse 3 besteiras a respeito de meio ambiente que se fala por aí e que não são verídicas.
O ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), líder reconhecido mundialmente, envia na sua “voz de líder” uma mensagem que considero um marco histórico para o futuro do agronegócio brasileiro nesta década.
Temos forte dependência do trigo importado no Brasil. Somos o 2º maior importador do mundo. Uma cultura de inverno que ficou acomodada nas importações. Um déficit de 4 milhões de toneladas de trigo anuais, onde o preço do pãozinho de março até aqui subiu de 12% a 20% dependendo da padaria. A farinha de trigo subiu em média nos últimos 30 dias entre 20% e 23%.
Como temos insistido desde o início do Agroconsciente precisamos de planejamento estratégico de estado sobre segurança alimentar, ambiental e energética no país. Estoques reguladores, armazenagem. Mitigação das incertezas, tanto de crises econômicas óbvias como já tínhamos no cenário no começo de 2020 com Covid explodindo preços de commodities e cortes nos fluxos de logística e supply chain mundiais. E, além disso, os riscos climáticos.
© 2024 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite