CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - ABIA comemora hoje 60 anos

Publicado em 30/10/2023

Divulgação
João Dornellas, presidente executivo da ABIA

Hoje (30) a ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos e Bebidas celebra 60 anos de existência e eu pedi ao presidente executivo da ABIA, o João Dornellas, que nos mandasse a sua palavra aqui neste dia, dos 60 anos da ABIA.

“Nós estamos celebrando hoje 60 anos da ABIA, que é a maior representante da indústria de alimentos e bebidas e do Brasil. São 38 mil empresas que processam quase 60% de tudo que vem do campo e que produzem cerca de 250 milhões de toneladas de comida todo ano. É um setor que trabalha com tecnologia, com inovação, que agrega valor a produção nacional de alimentos e que é vital para o país, além de gerar quase 2 milhões de empregos diretos e formais. É um orgulho para nós comemorar seis décadas de trabalho em prol do desenvolvimento das indústrias, acompanhando as tendências mundiais, superando desafios, e mirando sempre o futuro numa trajetória pautada pela ciência, pela inovação e pelo diálogo com o poder público e com toda a sociedade”.

Muito bem, parabéns a ABIA e ao seu presidente executivo João Dornellas, e a toda Diretoria e Conselho porque tem um papel muito importante, sim, no agronegócio brasileiro. Praticamente 60% de tudo que é produzido nos campos do Brasil passa por algum nível de agroindustrialização. Temos muito para fazer, temos muito para crescer. O Brasil tem um volume de exportação de produtos industrializados gigantesco, mas ainda carecemos de mais agregação de valor. Então que a ABIA esteja para os próximos 60 anos produzindo, agregando valor e levando marcas brasileiras para o mundo. O cliente número um do agricultor brasileiro é a indústria de alimentos, bebidas, processamento e agregação de valor que é tão bem representada pela ABIA. E aqui vai um ponto extraordinário, adicional, onde eu vejo nas atividades do SEBRAE de indicação geográfica, denominação de origem, muita oportunidade para também as pequenas agroindústrias agregarem valor nos nossos produtos locais, regionais, no “terrour” brasileiro. Portanto, agronegócio é um sistema onde a agroindústria tem um papel fundamental ao lado dos agricultores.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

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Conversando com líderes no estado do Paraná, observei por exemplo a diminuição do preço da saca do milho. Era antes da crise cerca de R$ 30 uma saca de 60 kg. Chegou a R$ 90 e agora baixou para cerca de R$ 75 e ouvi de lideranças como a de José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho da Coamo, a maior cooperativa do país: “agricultor as vezes termina vendendo na baixa, por esperar preços impossíveis e tem prejuízo”.
Ontem a noite (dia 29) a ministra Tereza Cristina me confirmou que seu substituto será o secretário executivo do Mapa, Marcos Montes, o que também é o desejo da grande maioria do agronegócio, como foi a própria manifestação do IPA - Instituto Pensar Agro, em uma reunião de várias entidades através do seu presidente Nilson Leitão, registrando que o secretário executivo do Mapa, Marcos Montes, “será o melhor substituto da ministra Tereza para manter o sucesso alcançado”.
Nosso ouvinte Sidney, do Agroconsciente Eldorado Estadão, nos perguntou sobre esse assunto do abastecimento dos alimentos no país mencionando plano safra, taxas de juros especiais e vendas de alimentos ao exterior. Caro Sidney, esse tema é um dos mais complexos de todos os tempos no mundo inteiro. Mas no Brasil vamos começar pelas partes.
Estive no lançamento da Semana da Suinocultura, em São Paulo, ao lado da Patrícia Paula Mendes e da Renata Amaral, diretora e gerente de Sustentabilidade do GPA do Grupo Pão de Açúcar, e uma coisa interessantíssima foi apresentada nesse evento, que é uma iniciativa do supermercado de  um compromisso na busca da originação sustentável da carne suína, no pensar no animal, ou seja, tudo aquilo que significa da origem até o consumidor final.
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