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DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Antes e pós-porteira das fazendas crescem no primeiro trimestre do ano

Publicado em 28/05/2025

Divulgação
Temos oportunidades ótimas para os “terroir nacionais” com denominação de origem e indicação geográfica.

Marco deste ano marcou crescimento do antes das porteiras, o setor de insumos crescendo 39,6% segundo a FGV-Agro. É o aumento pelas compras de adubo. Também tivemos aumento significativo nos preços dos fertilizantes. As máquinas iniciaram recuperação das vendas, da mesma forma os bioinsumos.

No pós-porteira das fazendas a indústria de alimentos e bebidas, mais a agroindústria não alimentícia, apresentaram crescimento em março de 3,6% conforme mostra o índice de produção agroindustrial feito pelo Centro de Estudos do Agronegócio da FGV-Agro. Então foram três meses de crescimento da agroindústria.

O setor da proteína animal teve a melhor performance, carne bovina, suína, frangos, o peixe e os lácteos. E na parte vegetal o desempenho foi positivo para conservas, óleos e gorduras, sucos e café. As bebidas alcoólicas não acompanharam o crescimento e estão em baixa deste o último trimestre de 2024.

O Brasil já notificou a Organização Mundial de Saúde animal sobre a erradicação da gripe aviária no país, e há uma expectativa da reabertura dos mercados para exportação, onde podemos deixar de vender mais de 1 bilhão de dólares por mês se não ocorrer a abertura principalmente do mercado chinês, o maior cliente brasileiro.

Particularmente eu creio na reabertura dos mercados, pois como conversei com o ex-ministro Francisco Turra e como vimos na entrevista de Ricardo Santin, presidente da ABPA nesta segunda-feira (26) no Roda Viva da TV Cultura, por termos tomado todas os procedimentos dos protocolos exigidos nessas circunstâncias.

A estratégia dos alimentos no mundo obrigatoriamente irá passar por diminuir dependências tanto de poucos fornecedores, como por outro lado de poucos destinos, clientes. Alimentos significa segurança da vida, das populações. Razão maior para diversificarmos ao máximo nossos produtos com agregação de valor e cobertura mais homogênea dos cerca de 200 países clientes do Brasil.

Oportunidades ótimas também para os “terroir nacionais” com denominação de origem e indicação geográfica, onde já temos exemplos nos vinhos, queijos, cafés, doces, e gastronomia local e familiar.

Iremos vender cada vez mais para o mundo as especialidades dos nossos terroir brasileiros tropicais.

Portanto primeiro trimestre agroindústria cresceu e agora nos preparamos para a entrada na nova safra brasileira 2025/26, com perspectivas de crescimento sobre a safra anterior.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

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