CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - “Arranjos produtivos locais com agroindústrias e conectividade em todas as propriedades para São Paulo prosperar”, afirma Tirso Meirelles presidente da FAESP

Publicado em 13/09/2024

Divulgação
Tirso Meirelles, presidente da FAESP.

Estou em Cuiabá, no Fórum Internacional da Agropecuária, e conversei com Tirso Meirelles que é o presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP), participando de um encontro com líderes do mundo inteiro. Perguntei a ele sobre o evento que antecede o G20 Agro com todos os ministros da agricultura dos países desenvolvidos e qual seria a mensagem para os dirigentes do Brasil. E ele me respondeu:

“É um momento muito importante e oportuno porque os ministros estão colhendo materiais fundamentais da comunidade rural e hoje no Fórum nós estamos representando a agricultura de São Paulo e trazendo subsídios para essa grande reunião que aconteceu na quinta-feira no G-20 em Cuiabá, onde estamos preocupados com a segurança alimentar, com o seguro, com a sustentabilidade, para que nós possamos demonstrar ao mundo tudo que já fizemos e ele precisam também fazer a parte deles porque o clima mundial tem realmente mudado muito. E nós estamos fazendo o nosso dia a dia o nosso trabalho. Então, sem dúvida nenhuma, foi um momento importante, com palestras importantes, do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, também do Roberto Rodrigues, do Blairo Maggi, e tiveram realmente grandes personalidades neste Fórum e vai consolidar mais ainda a importância do agro brasileiro para o mundo”.

Perguntei então a Tirso Meirelles sobre o G-20, o grupo de empresários que traz uma mensagem ao Fórum. E sobre o Estado de São Paulo que é o maior complexo agroindustrial do país e talvez um dos maiores do G-20. Se olharmos o Estado de São Paulo está entre os 10 ou 12 maiores complexos agroindustriais do planeta Terra e qual a mensagem para o povo paulista e ele me disse:

“Nós estamos fazendo um trabalho muito grandioso agora, que é visitar as 410 mil propriedades do Estado de São Paulo para vermos a força de trabalho, a vocação daquela propriedade daquela região, para que possamos fazer os arranjos produtivos locais. A partir dos arranjos produtivos locais com produção, com sustentabilidade, nós vamos fazer as pequenas agroindústrias agregando valor do produto gourmet, aquilo que é feito para agregar valor e manter as pessoas no campo”.

Excelente. A ideia dos arranjos produtivos locais, com agroindústrias locais para o mundo. Vai ter muito comércio eletrônico no planeta Terra e vamos poder vender muito coisa pré-preparada, preparada, para o mundo além da visão clássica que nós temos de commodities.

Tirso acrescentou: “Sem dúvida, veio ao encontro do que o governador Tarcísio de Freitas falou e se comprometeu conosco, conectividade em todas as propriedades rurais. Então dentro da propriedade, não na sede, na propriedade inteira para agregarmos as tecnologias e a partir daí nós fazermos a identificação geográfica do produto onde a sociedade fica sabendo o que você utilizou ou não naquela produção. É fantástico. É genial”.

Parabéns a FAESP e vamos para frente!

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

Também pode interessar

Nos anos 70 a soja não passava de “comida alternativa de hippies”. Um suíno era um “porco piau”, frango coisa do galinheiro no quintal. Etanol um sonho distante no Pró-álcool. Milho uma lavoura de pobres com baixíssima tecnologia. Plantio direto considerado coisa do “alemão louco Bartz e do Frank”. As cooperativas ninguém as imaginaria como, um dia, virem a ser o maior sistema econômico financeiro de inclusão social no país.
Acompanhamos a insegurança da produção de commodities que assola o planeta em função da guerra de dois países de elevada importância na produção de grãos, como milho, soja, cevada, trigo, essenciais na base da pirâmide alimentar, além de energia. 
Estou hoje no Paraná, em Cascavel, e produtores rurais celebraram a decisão do governador do Paraná Ratinho Jr de não mais taxar produtos agrícolas do estado.
Brasil, the year of COP 30 within the Amazon biome, we can observe and point out advanced sectors within sustainable practices having excellent results. Change has always been painful. I imagine our ancestors leaving their homes as immigrants for an unknown tropical destination.
© 2025 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite