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José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - As 50 marcas mais valiosas do Brasil valem mais de US$ 80 bi. E o agronegócio está presente em todas

Publicado em 20/03/2024

Divulgação
Relatório Kantar BrandZ apresentou o ranking das 50 marcas mais valiosas do Brasil

O relatório Kantar BrandZ apresentou o ranking das 50 marcas mais valiosas do Brasil. Não há na classificação uma reunião dessas marcas sob o ponto de vista do sistema agroempresarial que as vincula tanto com a originação dos campos, águas e mares, quanto com parte do seu destino incluindo significativas dependências de mercados e de consumo do complexo do antes, dentro e pós-porteira das fazendas, com ciência, comércio, indústria, serviços e a agropecuária.

Na lista das 50, destacamos com total conexão com a ciência e tecnologia do agro e com a produção agropecuária, as seguintes marcas: Brahma (2), Skol (3), Antárctica (10), Natura (12), Original (24), Bohemia (26), Sadia (28), Assai (29), Seara (31), Havaianas (35), Kaiser (37), Quero (38), Schin (40), 3 Corações (41), Leão (44), Ypioca (45), Pilão (47), CS (49). Somam 18 marcas, “brands” totalmente vinculadas ao sistema de agribusiness brasileiro.

Agora temos marcas que servem ao país de forma geral, porém com vínculos em parte significativa da formação de seus custos, supplychain, distribuição, vendas e consumo vinculados com notoriedade ao complexo agroempresarial:

Itaú (1), Bradesco (6), Petrobras (9), Banco do Brasil (15), Caixa (22), Ipiranga (32), Embratel (34).

Sete marcas com sólidos vínculos e importância dentro do sistema de agribusiness, seja no aspecto financeiro, telecomunicação, e distribuição de biocombustíveis.

Existem marcas do varejo brasileiro onde produtos originados no agronegócio compõem parte significativa das suas vendas:

Magazine Luiza (14), Rede (27), Renner (30), Atacadão (39), Casas Bahia (42), Americanas (43).

Seis marcas na distribuição com compostos agroalimentares, e derivados do algodão, seda, couro, madeira, etc.

As demais marcas, obviamente tem elos e vínculos com o sistema agroempresarial, porém muito difícil exercitar o percentual envolvido, como as marcas Claro (4), Nubank (5), Vivo (7), Localiza (8), Amil (11), Globo (13), Azul (16), Gol (17), Totvs (18), Sul América (19) Drogasil (20), Unidas (21), Droga Raia (23), Oi (25), Movida (33), Porto Seguro (36), Pág Bank (46), Brastemp (48), Consul (50).

Dezenove marcas onde poderíamos inferir importantes percentuais de suas ações empresariais que terão maior ou menor resultado, dependendo do crescimento do setor todo do complexo agroempresarial e cooperativista brasileiro, como em sistemas onde Totvs tem área dedicada, por exemplo.

Telecomunicações, onde as operadoras desenvolvem ações específicas para o setor. Drogarias que se posicionam como um setor de saúde e também comercializam itens originados do “naturescience”. O ramo de seguros, já presente e com gigantesco potencial pela frente. Companhias aéreas, onde por exemplo, a Azul tem uma ação que permite as comunidades da Amazônia distribuírem seus produtos pela Azul Cargo em condições subsidiadas para o país, e apoiam, incluindo a Gol, iniciativas do bioquerosene para aviação.

Locadoras de veículos em todo interior brasileiro. A mídia, jornalismo, shows e entretenimento como a Globo, que no final dos anos 70 lançava o Globo Rural e que recebe parte substanciosa de verbas publicitárias exatamente destas outras 49 marcas. Inovações nos serviços de bancos crescentes envolvendo comunidades onde o agronegócio impacta decisivamente a economia e as suas sociedades.  E por último as marcas de eletrodomésticos, onde para dar uma pegadinha de bom humor, os locais ótimos para a cerveja gelada, ou mesmo a cadeia do frio para a proteína animal como um todo, uma Consul e, sem dúvida, o complexo agroempresarial é uma “*Brastemp … não tem comparação”, para a realidade e a prosperidade do PIB nacional.

*(“É uma Brastemp, não tem comparação”, brilhante campanha criada pela Talent, agência de propaganda dirigida pelo publicitário Júlio Ribeiro à época, início dos anos 90. Em se falando de marcas, vale a boa memória de ótimas ações publicitárias do Brasil, pois também na propaganda criando marcas, o Brasil não tem comparação, precisamos usar esse mesmo talento para a imagem institucional de um agroconsciente do Brasil para o mundo).

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

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