CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - “As transformações necessárias para assumirmos a condição de potência mundial são as nossas inquietações”

Publicado em 14/08/2023

Divulgação
Marcello Brito, executivo e coordenador do Centro Global Agroambiental da Fundação Dom Cabral

Entrevistei um dos autores do extraordinário livro que será lançado nesta terça-feira (15), na Fundação Fernando Henrique Cardoso em São Paulo, com o título “Inquietações de um Brasil contemporâneo” pela editora Autêntica e apoio do Instituto Arapyaú.

Vamos ouvir Marcello Brito, executivo e coordenador do Centro Global Agroambiental da Fundação Dom Cabral, coautor do livro "Inquietações de um Brasil contemporâneo:

“Nós vamos lançar amanhã (dia 15), ‘Inquietações de um Brasil Contemporâneo” lá na Fundação Fernando Henrique Cardoso, um livro feito a cinco mãos, a ministra Izabella Teixeira fala sobre as novas relações internacionais, as inserções internacionais ligadas ao meio ambiente como esse se insere em todas as relações econômicas, sociais e assim por diante no Brasil e no mundo. Francisco Gaetani, uma das pessoas que mais entende de política pública, fala da necessidade da reforma, das transições, das transformações de política pública. Roberto Waack, um dos maiores especialistas em formação de redes de colaboração, fala sobre isso, da necessidade das colaborações pré-competitivas da união de pessoas de pensamentos diferentes, de visões diferentes, mas em prol de um Brasil comum. Samela Sateré Mawé fala da nova realidade dos indígenas, são os indígenas falando pelos indígenas, e sua reinserção também pelo cenário social brasileiro e eu concluo falando do nosso agro, do nosso agro ambiental, das transformações do nosso agronegócio, das necessárias transformações que ainda teremos que fazer para garantir que a potência do Brasil seja permanente e, mais do que isso, que ela se incorpore definitivamente no cenário do consumo mundial pelas qualidades intrínsecas que ele tem. O livro é um exercício de cidadania na sua totalidade, tentando acabar com a dicotomia, um livro que promove a paz em todos os setores.”

Marcello Brito escreve: “sabemos de onde partir e temos a intuição sobre aonde queremos chegar. Estamos na transição, e este é um ponto ainda discutido. Na colaboração pré-competitiva das empresas na Amazônia, dados fidedignos e transparência nas informações são chaves para o futuro”.

Francisco Gaetani, Izabella Teixeira, Marcello Brito, Roberto Waack e Samela Sateré Mawé escreveram e o prefácio é de Mônica Sodré, diretora executiva da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), onde Monica registra: “como imaginar um futuro quando ele é radicalmente diferente do futuro de antigamente”.

De fato, parabéns aos autores do livro “Inquietações de um Brasil contemporâneo”, porque bons livros são esticadores de horizontes. Nossa coluna Agroconsciente recomenda este livro.

Para adquirir o exemplar clique aqui.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

Também pode interessar

Caso carne para o cliente chinês. Diplomacia de resultado é fundamental, doravante, como afirma o ex-ministro Roberto Rodrigues, “a estratégia de transação precisa mudar para parceria”. A ministra Tereza Cristina tem se revelado uma diplomata. Busca fazer o comércio ao invés de participar das guerras ideológicas ou das raivas insanas que elos do agronegócio estimulam entre si, ou mesmo uma mania de falar mal de clientes.
Entrevistei o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania) sobre os recursos do próximo Plano Safra. Arnaldo Jardim é também vice-presidente da FPA e conecta o PIB do país com o PIB do agro para justificar sua visão.
Entrevistei o professor dr. Décio Zylbersztajn fundador do Programa de Estudos dos Negócios do Setor Agroindustrial (Pensa) na FEA-USP, e conversamos sobre o editorial do Estadão deste domingo (30), “Inflação sem gravata”, onde está registrado o crescimento dos preços dos cereais, leguminosas e oleaginosas, incluindo feijão e arroz, em 40,82% nos últimos 12 meses.
Cooperação exige confiança e, sem dúvida, a ótima liderança. No agro as cooperativas brasileiras têm crescido a dois dígitos em meio à crise, enfrentado gigantescos grupos empresariais e mostrado que com cooperação e democracia venceremos em qualquer situação.
© 2024 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite