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José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Biogás reúne Cooperativa Primato & Tupy e sua subsidiária MWM: Agroconsciente!

Publicado em 02/12/2024

Divulgação
Tejon com Cristian Malevic, diretor da unidade de energia e descarbonização da MWM

Hoje estou em um tema muito importante, eu considero até um marco histórico, para o agroconsciente brasileiro porque participo no oeste do Paraná, da Cooperativa Primato, em Toledo, ao lado da indústria MWM, subsidiária da Tupy no movimento que cria uma bioplanta que vai transformar dejetos de suínos de praticamente quase 11 mil famílias agrícolas em bioeletricidade, biometano, biofertilizantes. E esse movimento é que se inicia mas que vai tomar conta do país.

E estou aqui ao lado de Cristian Malevic, diretor da unidade de energia e descarbonização da MWM, que está ao lado da Primato fazendo essa revolução espetacular na originação sustentável brasileira. Pedi, então, ao Cristian para explicar o que é o trabalho que nasce fundamentalmente na próxima quinta-feira no oeste do Paraná e ele me disse:

“No Paraná nós temos um dos maiores centros produtores de proteína do Brasil, por que não falar do mundo não é, e uma cooperativa que tem sido exemplar no desenvolvimento de tecnologias e juntamente conosco, nós encontramos ali um ambiente propício para fazer a implantação do nosso primeiro projeto que trata os dejetos, principalmente do suinocultores da região, no caso os cooperados da Primato, transformando esse resíduo, os dejetos, muitas vezes indejado em produto importante para a região que é o biocombustível, o biometano que tenha a capacidade de substituir o diesel nos caminhões da própria cooperativa. E também nessa mesma bioplanta, na indústria, nós temos a produção do fertilizante organo-mineral, formulado para aquelas culturas, a soja, o milho, o trigo da região viabilizando a produção sustentável e melhoria do solo num sistema de economia circular, onde a cooperativa tem benefícios em aumento da produtividade da proteína, aumento da produtividade dos grãos, na produção das fábricas da própria cooperativa e tudo isso de forma econômica e também ambientalmente sustentável”.

Este exemplo revela o que significa realmente o sistema chamado agronegócio, indústria, comércio, serviços e agropecuária. Na indústria urbana de motores, geradores, que tem a marca MWM, junto com uma cooperativa, a Primato, reunidas ali fazendo uma solução que é simplesmente o início de um movimento gigantesco, onde o interior do Brasil se transforma num verdadeiro novo persol, gerando ali o biogás. Então perguntei ao Cristian se era o início de uma transformação concreta e quais as perspectivas para a população de uma megalópole. E ele me respondeu:

“Primeiramente eu acho que fica a escalabilidade desse projeto para as áreas urbanas. Um município como São Paulo, por exemplo, gera uma produção bastante considerável de orgânicos que vêm da população que tipicamente são enterrados. Então temos um processo que acaba gerando mais carbono, dificulta a produção de biocombustível, e você tem a viabilidade, nesse caso, de aproveitar esse resíduo orgânico, aquele que vem das gôndolas dos supermercados, aqueles que vêm dos restaurantes, por exemplo, das fábricas de alimentos que nós temos aqui no Estado, e eles podem ao invés de serem enterrados passarem a produzir o biocombustível antes desse processo e por que não falar dos nossos ônibus? Aqui na Capital passando a operar com esse combustível hoje extremamente viável, inclusive gerando benefícios econômicos para a cidade.”

Ou seja, e o nosso alimento mais sustentável. Então quinta-feira (5) em Toledo, Paraná, a Primato, e seu presidente Sabadin, 11 mil famílias agrícolas em uma revolução onde vem uma renda nova, e, com certeza, o ingresso também no mercado de carbono. Dejeto de suíno vira moeda.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

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