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DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Dia histórico para o país e o mundo afirma Francisco Turra. “lei do combustível do futuro aprovada no Senado”.

Publicado em 06/09/2024

Divulgação
Francisco Turra, presidente do Conselho da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil

Um dia histórico. O Senado brasileiro aprovou a PL do biocombustível do futuro e eu entrevistei Francisco Turra, ex-ministro e atual presidente do Conselho da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil, que me disse:

“Efetivamente o Projeto de Lei – Programa Biocombustíveis do Futuro, aprovado no Senado e que volta para a Câmara é uma medida que traz um conjunto de iniciativas para promover a mobilidade sustentável de baixo carbono e vai ajudar o Brasil a atingir as metas internacionais de redução das emissões de gases de efeito estufa. O projeto é um guarda-chuva para uma série de iniciativas de transição. Combustível do futuro cria através de política pública um marco regulatório ideal para o movimento institucional que vai destravar investimentos, acelerar a descarbonização no Brasil reinserindo o país nas cadeias avançadas da economia global. Está muito ligado ao agro brasileiro. Ele mantém as políticas públicas vigentes de biocombustíveis atuais, mantém o etanol, o biodiesel, mas cria oportunidades, por exemplo, para trabalharmos um pouco com a gasolina verde, com o querosene verde, aliás que é efetivamente um combustível importantíssimo para a viação sustentável, para a navegação sustentável. Então nós vamos ter aí, além disso, também os combustíveis sintéticos. A proposta define ainda o marco regulatório dos combustíveis sintéticos, cuja regulação será atribuída a Agência Nacional do Petróleo. Esses combustíveis vêm sendo chamados mundo afora de ‘fuel’. É uma iniciativa que vem sendo adotada para reduzir emissões de gases poluentes. Importantíssimo extrair dos gases uma energia capaz de contribuir para a melhoria do meio ambiente. O dióxido de carbono, por exemplo, e o gás metano, enfim, uma série de combustíveis, o safe, e todos os combustíveis que significam essa transição tão importante que o Brasil passa a ser inserido. Aliás um dia histórico para os combustíveis no Brasil, mas acima de tudo para a melhoria do ambiente no país, ou seja, o Brasil cumprindo os compromissos que assumiu nos eventos internacionais de reduzir as emissões de efeito estufa”.

Essa lei é fundamental numa era onde mudança climática está no centro dos maiores riscos do mundo.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

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