CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Em Paris a Olimpíada. Em São Paulo a Agro Olimpíada.

Publicado em 05/08/2024

Divulgação
Em Paris a Olimpíada. Em São Paulo a Agro Olimpíada.

Tem início hoje uma verdadeira agro Olimpíada na cidade de São Paulo. Após uma semana do Rio + Agro, no Rio de Janeiro, tem início hoje na cidade de São Paulo o 23º Congresso Brasileiro do Agronegócio, no WTC com o tema da Biocompetitividade.

Amanhã iniciam dois outros grandiosos eventos, o Salão Internacional da Proteína Animal no distrito Anhembi, também na cidade de São Paulo, reunindo toda cadeia produtiva de todas as carnes, ovos, leite, do dia 6 ao dia 8 de agosto.

E também no mesmo período, no Transamérica Expocenter, o Congresso da Associação Nacional da Distribuição de Insumos Agrícolas e Veterinários (ANDAV), reunindo todo sistema de distribuição do antes das porteiras e granjas, as revendas dos insumos que permitem realizar a agropecuária.

O congresso brasileiro do agronegócio, realização da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) junto com a B3, tratará dos desafios estratégicos brasileiros sempre num contexto integrado de todo sistema do agronegócio, desde o antes das porteiras até o pós-porteira das fazendas, passando por toda produção agropecuária.

No Salão Internacional da Proteína Animal, evento oficial da Associação Brasileira da Proteína Anima (ABPA), as exigências ambientais, e do bem estar animal, aliados ao desenvolvimento genético e científico, e acesso a todos os mercados mundiais, com as tendências dos consumidores finais estará em debate. O prêmio Curuca de sustentabilidade da Feed & Food será entregue aos campeões.

E na distribuição dos insumos, evento da ANDAV, a revolução dos bioinsumos far-se-á presente ao lado da importante capilaridade da chegada da tecnologia a todos os cantos e produtores rurais do país.

Ou seja, uma legítima agro Olimpíada, na cidade de São Paulo, com metas, marcas, e desafios de superação nos índices de desempenho e performance de todas as cadeias produtivas do agronegócio brasileiro, do A do abacate, ultrapassando o A das algas marinhas e chegando até o Z do zebu.

De verdade, a atividade do agronegócio está cada vez mais parecida com uma competição de elevada exigência como uma Olimpíada. De fato, neste próximo 1/4 de século, viveremos uma agro Olimpíada dos alimentos, energia, fibras e meio ambiente. Será preciso muito espírito olímpico para vencer. E produtoras e produtores rurais cada vez mais legítimos “atletas agro-olímpicos”.

Estaremos nesses 3 megaeventos em São Paulo nesta semana.

Agro Olimpíada.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

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Um destaque interessante foi a performance das mulheres na Olimpíada de Paris, onde os três ouros brasileiros são femininos (4 mulheres:  Beatriz Souza, Rebeca Andrade, e Duda/Ana - vôlei de praia) e 60% de todas as medalhas também mulheres. Nos Estados Unidos 26 das 40 medalhas de ouro também do feminino, 65% mulheres.
Eu estou hoje aqui com o Ricardo Tortorella, diretor executivo da Associação Nacional para Difusão do Adubo, adubo, fertilizante esse que nas condições do solo brasileiro se não existir a gente não produz. Portanto, a história do Pero Vaz de Caminha, “em se plantando tudo dá” não é verdade. Em se plantando adubando dá.
Imagem, imagem, imagem, qual a nossa percepção? Espelho, espelho meu, diga-me se existe algum agronegócio melhor do que o meu? Portanto, imagem hoje é o grande assunto das lideranças do agro. Como somos percebidos? Falam mal de nós, não gostam de nós. Agora a Europa nos ataca com o green deal, dizendo que nós somos desmatadores, quando eles já desmataram. Toda essa conversa para um tema que é técnico e profissional, a construção de imagem.
Amar é aperfeiçoar. Quem ama aperfeiçoa. Podemos aprender sempre até o último segundo da vida, porém o que fazemos em um ser humano até 7 anos de idade irá decidir toda a sua vida.
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