CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Fábio Feldmann fala no Agroconsciente sobre a Mata Atlântica: protejam sempre

Publicado em 20/10/2023

Divulgação
Fábio Feldmann é advogado, ambientalista, político e um dos fundadores da Fundação SOS Mata Atlântica

Conversei com o ambientalista e um dos fundadores da Fundação SOS Mata Atlântica, Fábio Feldmann, sobre as leis que protegem a nossa Mata Atlântica e ele me disse: “Tejon, você me perguntou sobre a Mata Atlântica e sobre tentativas de mudar a lei da Mata Atlântica e você me disse que o ouvinte Amauri Moraes estaria preocupado com isso. Em primeiro lugar eu queria dizer que a Mata Atlântica está protegida pela Constituição brasileira e é considerada um patrimônio nacional. E por que ela é considerada patrimônio nacional? Porque a Mata Atlântica é um bioma superimportante, existe muito pouca Mata Atlântica restante, e recentemente a ONU escolheu a Mata Atlântica como referência para restauração.

A Lei da Mata Atlântica existe desde 2006 e dada essas circunstâncias especiais da Mata Atlântica e da sua importância tanto do ponto de vista da biodiversidade como a produção de água para a maior parte da população que vive no Brasil, ela é bem restritiva e isso porque nós temos um remanescente muito pequeno da Mata Atlântica desde que nós tivemos todos aqueles ciclos de colonização, nós tivemos a cana-de-açúcar, depois tivemos o café e aí há necessidade de proteção da Mata Atlântica e, de fato, há algumas iniciativas que tendem a diminuir essa proteção da Mata Atlântica e fazer com que se aplique o Código Florestal que é menos restritivo. E o Supremo Tribunal Federal recentemente por unanimidade rejeitou a aplicação do Código Florestal em detrimento da Mata Atlântica.

Para sintetizar, quer dizer, nós temos que proteger a Mata Atlântica, temos de garantir a observação e implementação da Lei da Mata Atlântica se nós queremos cumprir a Constituição brasileira mais do que qualquer coisa e se nós queremos ser éticos com as futuras gerações”.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

Também pode interessar

Conversei com um dos principais líderes do setor do biodiesel no país, Erasmo Battistella, presidente da BSBIOS, que afirmou ter o “setor levado um duro golpe aprovando a mistura de apenas 10% no diesel fóssil brasileiro até 31 de março de 2023”.
Entrevistei o ex-ministro Roberto  Rodrigues, hoje professor emérito da FGV, a respeito do futuro do agro brasileiro. Suas visões dos desafios de insegurança alimentar, transição energética, transformação ambiental e desigualdade social e perguntei a ele como o Brasil pode superar esses desafios por meio do sistema do agronegócio do futuro.
Nesta semana tivemos o 20º Congresso Brasileiro do Agronegócio, da Abag, com participações extraordinárias ao longo de uma manhã. Mas como estamos precisando muito de uma mensagem de encorajamento e de amor ao país, o embaixador Marcos Azambuja abrindo o painel: “o futuro do agro no comércio mundial” ofereceu um show de legitimidade sobre as perspectivas do país no mundo e a missão do agronegócio como realidade viabilizadora de assumirmos patamares elevados no cenário das nações graças ao que desenvolvemos no agronegócio.
Ontem (22), na Cúpula do Clima nos Estados Unidos, vimos em primeiro lugar uma retomada dos Estados Unidos, o maior país do mundo, de um projeto de liderança global.
© 2025 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite