CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - IA + robótica, realidade real com Solfintec Tecnologia Brasileira

Publicado em 09/02/2024

Divulgação
Tejon entrevista Emerson Crepaldi, CEO da Solfintec América Latina.

Estou em um trabalho extraordinário de transformação do agro brasileiro a partir da robótica, da Inteligência Artificial (IA), do mundo digital e como isso vai transformar toda a gestão. E para falar sobre essa transformação conversei com o Emerson Crepaldi, CEO da Solfintec América Latina, e que já tem hoje, aqui no Brasil, mais de 12 milhões de hectares trabalhados sobre essa visão de moderna gestão onde a IA já está.

Emerson conta pra gente sua visão de transformação e em quanto tempo você acha que isso se transforma em um universo completo da moderna gestão da agropecuária brasileira.

“Na nossa visão, tanto minha quanto de toda a equipe da Solfintec, os técnicos, os fundadores, e todo time que está em campo, essa mudança já acontece. Quanto mais a gente roda não só nesses 12 milhões de hectares, ou a cada dia, a cada pé de soja que a gente vê, a cada pé de cana, a cada produtor rural, a gente vê essa mudança. Agora com a agricultura digital ou com a robótica entrando a gente vê a quinta e a sexta onda de renovação tecnológica acontecendo em campo e o Brasil liderando essa frente, ou seja, a gente vê não só sermos produtores de commodities como os agricultores estão fazendo, colocando o Brasil nessa liderança, como de biotecnologia e tudo que é quanto é tipo de tecnologia usando em campo. Então hoje a tecnologia brasileira está rodando em todo lugar do mundo”.

E uma coisa que eu passei a ver e acompanhando o trabalho dos robôs no campo, aperfeiçoando as imperfeições, e vai levando também uma condição muito interessante para esse mundo do carbono, do metano, e que você possa ter ali uma gestão de precisão que vai permitir que o produtor já possa se apresentar, se ele usar essa tecnologia, como produtor de carbono neutro e isso é extraordinário para abrir portas para ele.

“Sem dúvida, em nossa mente, em todo o desenvolvimento da solução, não está só olhando a aplicação em si ou a redução. Está olhando exatamente como o agricultor faz uma agricultura regenerativa melhor e realmente colocá-la em escala para falarmos que todos estão como produtores de carbono neutro e escalabilidade muito maior”.

E como esses mecanismos tecnológicos, que já estão ainda sendo trabalhados por você, você permite mostrar, não só falar, você prova que você está fazendo e eu fico aqui vendo nesse momento, dessas crises dos agricultores europeus, com certeza preocupados com a agricultura brasileira e tropical. Imagina essa agricultura brasileira tropical agora sob uma gestão de precisão onde você comprova que tudo que você está fazendo é agroambiental, econômico e social. É um processo extraordinário.

“Perfeito, eu acho que é um processo que está mudando o jogo, os produtores mais do que ninguém são patrocinadores dessa grande mudança, eles apostam tecnologicamente em tudo. Eu estou tendo reuniões com produtores amigos e que são clientes há mais de 2, 3 anos já da tecnologia e agora estão indo para os robôs para colocar 10, 20 robôs em uma fazenda. Fazer uma fazenda pivotada sobre robôs e olhando uma agricultura de carbono”.

Vamos chegar também nas cooperativas e nos pequenos agricultores?

“Sem dúvida alguma, a evolução do projeto agora é no próximo passo deixar o robô mais simples de se operar para chegar em um produtor de 100, de 50, de 30 hectares e você fazer uma escala, principalmente nesse cara que tem um risco maior a custo e a volatilidade de mercado”.

Ou seja, é um mundo de transformação gigantesca. O mundo já mudou e eu diria que é o presente que passa a ser resultado do futuro. Parabéns por todo o trabalho da Solfintec.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

 

Também pode interessar

Conversei com Livia Machado, diretora de marketing da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), que comenta o sucesso dos trabalhos da suinocultura sendo hoje chamada da “carne mais queridinha do Brasil”, um crescimento fortíssimo de consumo por habitante.
Quem disse isso? Na minha opinião um dos maiores sábios lúcidos do agro brasileiro vivo: Alysson Paolinelli, candidato ao Nobel da Paz, um daqueles que se enquadrariam na expressão do Churchill, na 2ª guerra mundial: “nunca tantos deveram tanto a tão poucos”.
Agência Estado trouxe a informação do Ministério da Agricultura, num encontro do ministro Carlos Fávaro com Hexin Zhu, presidente do grupo chinês Citic, da iniciativa de investir em terras degradadas brasileiras. O Citic está entre as 35 maiores empresas chinesas e uma das 150 mais lucrativas no mundo segundo a revista Forbes. Já atuam no Brasil com equipamentos para indústria e na área da energia solar.
Bio, guarde essa palavra quando pensar em agroconsciente, daqui pra frente. Temos a bioeconomia, onde meio ambiente e responsabilidade social passam a ter fundos de investimentos, acesso a créditos, certificações e biomas protegidos valendo mais do que matérias primas clássicas. Mundo virando Bio.
© 2025 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite