CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - JACTO desmente ter patrocinado manifestações 7 de setembro.

Publicado em 08/09/2021

Grupo Jacto

Circula nas redes sociais vídeo associando Máquinas Agrícolas Jacto e seu mais alto dirigente hoje, Ricardo Nishimura, neto do fundador Shunji Nishimura, ao patrocínio de ônibus, camisetas, cem reais para cada um, e até no vídeo um manifestante diz: “Grupo Jacto que Deus o abençoe“.

Isso é mais uma podre mentira, mais um fake news, mais uma tenebrosa e pérfida desinformação que viraliza nas redes e termina por servir a um lado político, que amaria ter uma marca integra Jacto, uma empresa única no país, com legados espetaculares, ao seu lado, e pode servir também a outro lado político polarizado e oposto, a expelirem veneno, raivas contra essa empresa, a qual eu conheço, e com quem conversei longamente na noite de ontem, 7 de setembro.

O comunicado oficial da Jacto esclarece: “o Grupo Jacto não patrocinou o envio de manifestantes para os eventos de 7 de setembro. Temos nosso código de conduta que “a empresa não apoia candidatos ou partidos políticos de nenhuma corrente doutrinária, seja na esfera federal, estadual e municipal“.

Essa empresa, Jacto, fundada em 1948 na cidade de Pompeia/SP, por Shunji Nishimura, com um legado da sua fundação onde se estuda e se aplica o estado da arte da mecanização da agricultura de precisão, uma empresa de administração impecável, e de valores que superam o tempo, eu posso afirmar colocando meu próprio nome nessa questão: “se alguém fez isso, não foi o Grupo Jacto, e eu pediria que essa pessoa ou grupo, tivesse o caráter que o Sr. Nishimura nos ensinou, com quem convivi e trabalhei nos anos 70, se apresentasse e esclarecesse essa mentira, não foi a Jacto“.

Redes sociais com um lamaçal de fakes precisam de controle, caso contrário a mentira pode prevalecer, e não temos mais tempo para através das ilusões, nos perder. No caso do agronegócio brasileiro a única coisa que interessa é a prosperidade, a ciência, a tecnologia, cooperativismo, educação, seres humanos, e a competitividade do Brasil para servir ao país e ao mundo.

Mais grãos, alimentação, dignidade, e menos eleição.

 

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

 

Também pode interessar

Na China, nesta semana, o presidente da Apex Jorge Viana  falando no seminário do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), realizado no centro para a China e sobre globalização disse: “nós brasileiros deveríamos parar de dizer fora do Brasil que o Brasil não tem problema ambiental. Nós temos e faz muito tempo”. E demonstrou com dados o quanto da floresta amazônica foi desmatada se transformando em pecuária, agricultura, e floresta secundária (Estadão, edição de 28/3). Recebi centenas de manifestações de “repúdio” das mais diversas entidades do setor.
O agro faz sucesso e precisa fazer muito mais sucesso numa reunião de 3 peças sagradas daqui para frente.
Entre listas de comerciantes, indústrias, prestadores de serviços discriminados se não declararem apoio a Bolsonaro, e até ideias de colocar estrelas do PT em estabelecimentos que votaram em Lula, imitando as estrelas de David dos judeus na Alemanha nazista dos anos 1930, estamos vivendo uma hipnose de discriminações onde o medo sobre o novo governo eleito é fantasmagórico por boa parte da agropecuária. Medo de invasões estimuladas, perda do direito de propriedade e total insegurança jurídica e confiscos e taxações, parece o filme Armagedom, Apocalipse.
Fui chamado à atenção: “qual o papel do Brasil na segurança alimentar global? Me perguntou Cléber Soares, diretor de inovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Essa pergunta me incomodou. Sem a crise Covid-19 o drama já era gigantesco.
© 2025 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite