CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Mais grão e menos eleição com governança e desipnotização

Publicado em 28/07/2021

O Brasil precisa de mais grãos

O mundo pede mais produção e alimentos saudáveis. 150 milhões de toneladas de soja, vamos lá Brasil, fizemos 136 na safra 2020/21. Milho, 150 milhões de toneladas de grãos, por que não? Faremos cerca de 90 milhões de toneladas nesta safra. Incorporar 10 ou 15 milhões de hectares de áreas boas com pastagem degradada sem cortar uma só árvore.

Soja e milho estão para o agronegócio como o aço está para a indústria. E 10 milhões de toneladas de feijão, 15 milhões no arroz, e autossuficiência no trigo do Cerradão. Impossível? Claro que não. Além disso bioeconomia nos biomas brasileiros. E pra isso precisa de plano, armazém, seguro, irrigação, caminhão, trem, navio, logística e aviao, além de fertilizantes, química, bioinsumos, aço, chips, mecanização, sinal de telecomunicação, genética, aplicação da lei e educação. E, sem dúvida, precisa de dinheiro. Logo, investe os R$ 4 bilhões no agronegócio e vamos colocar foco na produção e desipnotizar o país com a loucura da eleição.

Vejo uma enorme oportunidade para o Brasil ocupar espaços em tudo o que já fazemos, fazendo mais. A crise, uma guerra sem bombas, mas com uma pandemia que revelou como a atual oferta de alimentos no mundo não atende a necessidade, principalmente quando não será somente de quantidade a  demanda, mas de saudabilidade também.

Mais grão, menos eleição. Vamos liderar o país e desipnotizar a nação.

José Luiz Tejon para Eldorado/Estadão.

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A ideia de taxar a cesta básica de alimentos com 25% de imposto e depois aplicar o cashback para a população de baixa renda é muito estranha. Supermercados não gostam nada disso, com certeza não será bom para o consumidor, para o país e para o agronegócio.
Mesmo em meio a uma pandemia, a presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos e Bebidas (Abia), Grazielle Parenti, disse: “temos muito orgulho que a indústria de alimentos conseguiu cumprir o seu papel de abastecer o país e o mercado internacional. Os resultados de 2020 mostraram a resiliência do setor, e nos fortalece para os novos desafios a serem enfrentados em 2021”.
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Ontem, em Brasília, a sede da Aprosoja foi apedrejada, invadida e grafitada com fora Bolsonaro, soja não enche o prato de comida, o agro mata. Um monte de besteiras, pois soja não tem nada a ver com fome, ao contrário, preços e carestia não estão conectados com soja, e soja é ovo, leite, indústria, empregos, traz consigo outras lavouras, traz renda em todo interior. Fora isso a violência, um ato criminoso estúpido invadindo e apedrejando.
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