Eldorado/Estadão - Manifesto da pacificação da Fiesp inclui Abag
Publicado em 30/08/2021
Divulgação FiespSerenidade, diálogo e ações são os ângulos explicitados no manifesto que pede as autoridades públicas o apaziguamento das hostilidades. No documento está acentuado que as “hostilidades geram incertezas e graves problemas econômicos. Dissipar incertezas quanto à nossa capacidade de conduzirmos o presente, resgatando expectativas quanto ao nosso futuro”.
No Estadão de domingo (29) a senadora Katia Abreu, no comando das Relações Exteriores do Senado, acentuou: “só países com forte comércio internacional encontram o rumo da prosperidade”. E no Estadão de hoje (30), Marcello Brito, presidente da Abag, assinala: “analisamos o manifesto e aceitamos participar pelo pedido de manutenção da democracia e harmonia entre os poderes. A democracia é o melhor sistema de todos”.
Desejo sempre relembrar que agronegócio é a soma total dos fatores de produção que envolvem o antes da porteira das fazendas, insumos, máquinas, tecnologias; o dentro da porteira, a agropecuária propriamente dita; e o pós porteira das fazendas, agroindústria, tradings, supermercados, comércio, serviços.
A polarização brasileira hoje como uma constante que afronta a própria cultura tropical nacional, no âmbito público político entre as instituições, é da mesma forma espetacularmente nefasta como risco e perigo de guerras de um elo do sistema do agro versus o outro, se colocados a serviço de egos e da eleição.
Raiva e ódio é tiro no pé do sistema agro que impacta 30% do PIB brasileiro, além do seu compromisso com o abastecimento da população brasileira. Como escreveu o poeta português Camões: “quem faz o comércio não faz a guerra”. O caminho do Brasil sempre será da paz. Mais grão, alimentação, bioenergização, planificação e menos eleição. É a sociedade civil organizada colocando ordem e progresso com democracia na nação. E vamos atrás de um “pibão”, isso sim é boa discussão.
José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.