CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Marcello Brito assume o Consórcio do Desenvolvimento Sustentável da Amazônia de olho na COP Paris + 10

Publicado em 07/04/2023

Divulgação
Marcello Brito

Conversei com Marcello Brito (ex-presidente Abag, coordenador agro da Fundação Dom Cabral) que está assumindo, a convite do governador do Pará Helder Barbalho, a presidência do Consórcio para o Desenvolvimento Sustentável dos Estados da Amazônia Legal. A COP - Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas está sendo desenhada no Brasil em 2025. Será a COP Paris + 10 que deverá redesenhar as ações e agendas de combate às mudanças climáticas para a década de 2025 a 2035.

Marcello Brito também membro da Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura terá ainda como responsabilidade conectar o sistema de agronegócio envolvendo as suas partes, a agricultura, a pecuária, com indústria, comércio, serviços, mineração e o ambiental. Marcello ainda, além de ter dirigido a Agropalma no Pará com notável êxito local e internacional, atua hoje também numa startup de chocolates da Amazônia, DeMendes.

A missão do consórcio é acelerar o desenvolvimento da Amazônia Legal de forma integrada e cooperativa, e tem como visão: “ser referência global em articulação, estratégia e governança para transformar a Amazônia Legal em uma região competitiva, integrada e sustentável até 2030.

Grande desafio cheio de oportunidades onde somente a liderança com base na ciência, responsabilidade social e combate ao ilegal poderá prevalecer para vencer.

Como curiosidade um estudo inédito feito pelo Juventudes, Meio Ambiente e Mudanças Climáticas apresentado esta semana em São Paulo com jovens dos 6 biomas brasileiros, revelou que 36% deles não sabem em qual bioma vivem, e dentre todos, exatamente os jovens da Amazônia, são os que menos declararam se preocupar com o meio ambiente.

Ou seja, sucesso e felicidade Marcello Brito, sua missão é para heróis.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão

 

Também pode interessar

O relatório Kantar BrandZ apresentou o ranking das 50 marcas mais valiosas do Brasil. Não há na classificação uma reunião dessas marcas sob o ponto de vista do sistema agroempresarial que as vincula tanto com a originação dos campos, águas e mares, quanto com parte do seu destino incluindo significativas dependências de mercados e de consumo do complexo do antes, dentro e pós-porteira das fazendas, com ciência, comércio, indústria, serviços e a agropecuária.
Deixar de plantar 20 milhões de árvores e colocar em risco empregos, custos ao consumidor e desacreditar o Renovabio é o que vale a decisão de manter em 10% a mistura do biodiesel, foi o que ouvi do ex-ministro Francisco Turra, atual presidente do Conselho da Aprobio, Associação dos Produtores de Biocombustível do Brasil.
Mudar sempre foi dolorido. Imagino nossos antepassados saindo de suas casas como imigrantes para um desconhecido tropical. O Brasil é feito de quase todos os povos do planeta. Aqui nos adaptamos e criamos uma sociedade “considerada improvável” tropical. E agora já estamos e vivemos uma jornada inexorável para um planeta que será governado obrigatoriamente por uma lógica da governança sustentável.
A cidade de São Paulo tem 265 cooperativas *(matrizes + filiais, Fonte: OCB), sendo a maior cidade do país com a presença da instituição cooperativista. Um setor que onde se faz presente eleva o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), impacta o valor adicionado no PIB do país em mais de R$ 400 bilhões, propicia o aumento de empregos, de abertura de novas empresas e que na soma do seu movimento econômico financeiro, hoje, no Brasil, todas as cooperativas reunidas somam anualmente cerca de R$ 700 bilhões, com quase 24 milhões de pessoas envolvidas, e com perspectiva de crescimento atingindo R$ 1 trilhão e reunindo 30 milhões de cidadãos até 2027.
© 2025 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite