CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - “Não haverá competitividade sem sustentabilidade, e vice-versa”. Falta um “C” no ESG rumo a prosperidade!

Publicado em 07/02/2022

Divulgação ABAG
Caio Carvalho, presidente da ABAG

Ouvi do Caio Carvalho, atual presidente da Abag, Associação Brasileira do Agronegócio, o quanto há uma relação umbilical entre o conceito ESG, meio ambiente, responsabilidade social e governança, com ser competitivo doravante. Praticamente, segundo Caio da Abag, como numa fórmula, mal comparando com a de Albert Einstein, onde E=mc2, massa vezes velocidade ao quadrado; poderíamos dizer que ESG exige um elevado a potência “C” da competitividade.

Então, ligando outra visão de outro líder do agro, o Márcio Lopes presidente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), que diz: prosperidade é a máxima do cooperativismo, e assim tem sido com crescimentos de 2 dígitos, e o desenvolvimento das cooperativas de crédito com elevação do IDH onde tem uma boa cooperativa bem liderada, podemos aqui ousar uma fórmula onde o P da prosperidade é igual ao ESG com a governança elevada a potência “C” da competitvidade.

No Estadão, seção Economia da semana passada, uma pesquisa feita pela consultoria PWC confirmava que o setor do agronegócio é o que mais está avançado na consciência da sustentabilidade comparado a todos os demais setores econômicos.

Maurício Moraes, sócio líder do agronegócio PWC, disse ao Estadão: “o agro tem a sustentabilidade presente nas suas responsabilidades pela cobrança da sociedade sobre o setor”.

Sem dúvida, agronegócio virou sinônimo de saúde agora e cada vez mais, desde campos, águas, mares, clima, pessoas, plantas e animais. E fecho aqui com a fórmula do Caio Carvalho, da Abag, e tudo isso significa o único caminho sendo competitivo, sustentável e isso significará prosperidade para todos, como salienta Marcio Lopes da OCB.

Então prosperidade o que é? A governança da esperança. Eis o caminho.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

 

Também pode interessar

Derek Nelson foi editor do “Naval Safety Center Publications” e dentre muitos artigos e livros tem dois geniais: The posters that won the war; e The ads that won the war. Ou seja, a propaganda que ganhou a 2ª guerra mundial. E por que vale revisitar e estudar este tema? Pelo simples fato de estarmos mergulhados numa guerra, hoje, onde a propaganda tem importância fundamental na ampliação dos sofrimentos ou no encurtamento desses tempos sofridos.
Estou hoje no porto mais espetacular do agro do planeta, até porque eu sou santista, que é o porto de Santos e conversei com o Eduardo Lustoza, engenheiro e diretor da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Estruturas de Santos e ex-diretor da autoridade portuária. E temos um aspecto importantíssimo para olhar é que o agro brasileiro vai dobrar de tamanho em 10/12 anos, cresce muito mas as estruturas logísticas não na mesma dimensão.
Começa nesta quinta-feira (5) até sexta-feira (6) um gigantesco evento que envolve conteúdo, negócios, gastronomia, entretenimento e cultura. Fórum, Fair, Fun, Food, com organização e curadoria da Datagro. Estaremos presentes ao lado de personalidades mundiais e mais de 20 mil pessoas participantes.
Estou em Goiás no Tecnoshow Comigo, um evento grande do agronegócio, em Rio Verde (Goiás) perto de Brasília, com produtores e produtoras rurais e lideranças de todo o setor. E aqui eu posso ver os aspectos positivos que os agricultores estão tendo agora na expectativa da produtividade melhor comparada com a do ano passado. Então, de fato, vamos ter uma super safra e quem está conduzindo isso fundamentalmente é toda a região do Cerrado no Brasil Central e aqui na Tecnoshow em Rio Verde isso está evidente.
© 2025 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite