Eldorado/Estadão - Negócios responsáveis & ESG. Livro Agroconsciente hoje, 19h, na Av. Paulista, 923 na Cooperativa Sicredi
Publicado em 17/01/2024
Divulgação TCAIO New York Times fez uma matéria cujo título é: a última palavra indesejada nas corporações norte-americanas: ESG. Os CEOs estão refugando a utilização dessas três letras E.S.G., por entenderem que os esforços de ações conscientes são muito mais amplos do que um “acrônimo”. Muitos CEOs estão empregando novas abordagens, como a Coca Cola, eliminando ESG dos relatórios. Novos termos estão surgindo como “negócios responsáveis” (responsible business).
Muitos líderes declaram que há muitos anos sempre objetivaram práticas sustentáveis, e entendem que isso não os obriga a tornar esses movimentos públicos. Existem considerações no alto nível corporativo que ESG tem sido usado com vieses ideológicos e políticos.
Independentemente dessas questões e suas interpretações ou subinterpretações, um conceito amplo e maior é o de capitalismo consciente. Quando olhamos, por exemplo, o movimento cooperativista no mundo vamos constatar sua gigantesca abrangência com ênfases intensivas na formação de cultura e de educação, para não deixar “pessoas para trás”. E isso não é de hoje. Dentro dessa visão, num escopo amplo e holístico, estamos lançando nesta quarta-feira, 17 de janeiro, às 19 horas, dentro de uma cooperativa, a Sicredi, na Avenida Paulista, 923, cidade de São Paulo, exatamente nosso livro: “Agroconsciente – a revolução criativa tropical”.
Se olharmos há 54 anos com o ministro Cirne Lima, em 1970, criando a Embrapa e, em seguida, em 1973, o ministro Alysson Paolinelli erguendo a Embrapa, enquanto nesse entorno nasciam cooperativas, empreendedores e pioneiros produtoras e produtores rurais migravam para o Cerrado brasileiro e transformávamos solos fracos em bases férteis para uma moderna agropecuária cercada pelo sistema de agronegócio do antes e pós-porteira das fazendas, não tínhamos o acrônimo ESG, mas mais do que essas três letras o sentido superior da vontade humana de superar já estava ali presente. O sofrimento, as dificuldades, as dores existiam, e não impediam a marcha da evolução.
O termo consciência, que significa não roubar do futuro para lucrar no presente, é também não se permitir dominado pelo presente para negar o futuro , está vivo no conceito do capitalismo consciente como o brasileiro Thomas Eckschmidt aborda no seu livro “Capitalismo consciente – guia prático”, ao lado do seu criador Raj Sisodia, em coautoria também com Timothy Henry.
Agroconsciente um livro de quatro autores, com visões formuladas a partir da transformação evolutiva onde os conflitos fazem parte, e onde a partir deles se rearranjam novos “designs e designers”. A visão sistêmica de agribusiness originada em Harvard nos anos 50 pelos professores John Davis e Ray Goldberg nos arremessam hoje a um sistema de saúde total do planeta, um “food citizenship”, onde agrobiocidadania tende a se reunir, ainda que aos trancos e barrancos, a uma civilização “friendship”.
Ney Bittencourt de Araújo, pioneiro do conceito de agribusiness no Brasil, está na página inicial com suas palavras proferidas para mim quando o acompanhava nos exercícios geniais de comunicação da sua Agroceres: “o Brasil tem o exemplo para todo cinturão tropical do planeta terra, somos uma segurança genética e de vida para toda humanidade”. E ao seu lado na página de abertura, o sociólogo italiano Domenico de Masi no seu registro: “…a melhor coisa que um brasileiro pode fazer é ser totalmente brasileiro. Significa ser solidário, alegre, otimista em relação à existência. Valorizar a diversidade de raças, gêneros, culturas…vocês podem ser um modelo para o mundo”.
Agroconsciente escrito por Victor Megido, Sônia Chapman, Marco Zanini e José Luiz Tejon. Prefácio de Roberto Rodrigues com a grande síntese de que “agro é paz”, da editora Grupo Novo Século.
Inovação em contextos complexos; um design estratégico para o agronegócio; o desafio do desenvolvimento sustentável; a inovação agroconsciente guiada pelo design thinking; modelo de gestão e marketing; um novo sistema alimentar, cases reais; e QRCode onde o leitor pode assistir entrevistas especiais realizadas para este livro como com o professor Ray Goldberg explicando as novas visões que nos levam ao futuro agroconsciente dos próximos 30 anos.
Na capital do capital do agronegócio brasileiro e em uma praça das maiores do mundo, num design integrando todo sistema do antes e pós-porteira das fazendas, a cidade de São Paulo, e dentro de uma cooperativa de crédito nascida em 1902 pelas mãos, luta e suor do padre jesuíta Amstad em Nova Petrópolis, Rio Grande do Sul, Sicredi pioneira, estamos plenos de felicidade pelo lançamento do primeiro livro brasileiro agroconsciente.
Agradeço a Rádio Eldorado, do Grupo do Jornal O Estado de S. Paulo, por todas as segundas, quartas e sextas às 7h25 das manhãs, ao lado de Carolina Ercolin e Haisem Abaki, nosso comentário Agroconsciente no Jornal Eldorado.
Espero vocês hoje, quarta-feira, na Avenida Paulista, 923, a partir das 19h. Muito obrigado Sicredi!
José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.