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José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Senador Carlos Fávaro afirma que transição no Agronegócio será realizada com sensatez e diálogo com produtores e sociedade

Publicado em 14/11/2022

Divulgação Senado
Senador Carlos Fávaro

Esta foi a entrevista concedida pelo senador Carlos Fávaro (PSD/MT), membro da equipe de transição do governo no Agronegócio, especial ao Agroconsciente Eldorado/Estadão ⬇️

Ele revelou que: “a transição está sendo planejada para acontecer em duas partes: uma voltada tecnicamente à situação atual do Ministério da Agricultura. Está sendo tratada com a Secretaria Executiva, quais os programas existentes, quais os orçamentos, quais dos planejamentos que tem atualmente para que o próximo ministro e sua equipe possam tomar pé e começar a trabalhar já engrenado com o atual planejamento. E o segundo pilar, e esse eu considero o mais importante, é ouvir os setores. Então nós vamos estar chamando os mais diversos setores da economia brasileira, especialmente o agronegócio, o pessoal do biocombustível, do biodiesel, do etanol, do gás natural, das energias renováveis, que são tão fundamentais para a estabilidade do agronegócio brasileiro, o cooperativismo, a agricultura familiar, a agricultura empresarial, os produtores de algodão, soja, milho serão ouvidos também, a indústria de máquinas transversalmente porque a tônica vai ser um governo sustentável na essência da palavra, que tenha e respeite e invista para que o lucro seja auferido e isso o agronegócio vai muito bem, obrigado, mas que respeite o meio ambiente, que respeite as regras ambientais, que produza em busca do carbono neutro nas suas propriedades, o que vai melhorar muito as nossas relações comerciais para atingirmos os mercados mais exigentes e fazer com que o Brasil possa expandir a sua produção. E por último o tripé da sociedade que é o social, quais as políticas públicas o agronegócio deve adotar para nós ajudarmos a matar a fome do povo brasileiro. Não é possível sermos esse recordista na produção de alimentos, excedentes sendo exportados, uma parte da sociedade indo muito bem e uma parte da sociedade passando fome. Não dá para admitir isso. Qual o papel do agronegócio produzir alimentos, mas com viés e claro que com apoio e auxílio do Governo para que nós possamos fazer políticas públicas que combatam a fome”.

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A Barreira de imagem é e será o maior desafio do agronegócio brasileiro. A velha expressão, falem bem ou mal mas falem de mim, é coisa ultrapassada. A pandemia colocou como fator vital, fundamental, doravante, a confiança.
Nós entrevistamos no Jornal da Eldorado a gerente geral da OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras, Fabíola Nader Motta, que nos falou dos 5 pontos do manifesto da OCB na COP26, e um deles sobre o papel das cooperativas como um arranjo produtivo sustentável.
Tenho um amigo hipnólogo, excelente, o Rafael Baltresca. E sempre que posso e ele também, eu o convido para um encerramento de minhas aulas de marketing em instituições de elevada reputação. Ali eu procuro evidenciar e provar que nossas percepções são traiçoeiras. Que vivemos muito mais decidindo nossas vidas através do que nossos filtros mentais comandam. Podemos acreditar com todas as nossas forças e ótimas intenções estarmos comandando nossos destinos e seguindo a legítima verdade, quando ao contrário entramos num universo paralelo criando falsas realidades. Dessa forma o reino das percepções serve tanto ao bem quanto ao mal.
O setor do agronegócio está dividido, polarizado, uma parte com medo apocalíptico do novo governo, outra parte seguindo adiante, enquanto movimentos sociais já buscam protagonismos nas suas teses de olho nas movimentações dos sem terra, por exemplo, associando a palavra agronegócio com exploração ambiental e humana e se esquecendo que qualquer assentamento produtivo precisa da gestão desse conceito agronegócio além da filosofia cooperativista para obter sucesso para muitos e não para alguns.
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