CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Eldorado/Estadão - Voz de líder: Presidente da campanha "De olho no material escolar "cobra foco total na educação

Publicado em 06/05/2022

Divulgação NFA
Letícia Jachinto, vice-presidente do Núcleo Feminiino do Agronegócio (NFA)

Letícia Jachinto, presidente da campanha "De olho no material escolar", constatando desinformações nos materiais escolares das crianças, com visões antigas onde desmatamento era uma técnica agrícola, o uso indiscriminado dos agroquímicos também acontecia, as queimadas faziam parte de práticas dos velhos tempos, enfim, uma coletânea de fundamentos já de longa data obsoletos estavam presentes nas apostilas e materiais didáticos das escolas, no ensino fundamental e secundário, reuniu um grupo atuante de mulheres do Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA), convocou educadores, editoras, dirigentes das escolas, contou com apoio do setor industrial e comercial, da mídia, e já obteve a revisão e atualização dos materiais escolares.

Perguntei para Letícia Jachinto, vice-presidente do NFA, quais os pontos essenciais na sua voz de líder para os planos de governos e ela enviou 5 pontos básicos, onde a educação é tudo:

1 - Atualização urgente dos conteúdos existentes nos materiais didáticos nas escolas totalmente defasados

2- Utilização de fontes científicas e confiáveis

3- Abertura do setor produtivo para a educação infantil

4- Cursos, palestras, visitas, workshops educativos

5- Criação de um selo de qualidade que assegure ser o conteúdo lastreado em ciência atualizada

Aproveitando, domingo, Dia das Mães e com a informação da cooperativa Veiling de Holambra, a 4ª maior do mundo, que as vendas de flores cresceram 12% neste ano, e que serão mais de 20 milhões de unidades de flores, em nome da Letícia Jachinto, mãe da Isabela, Vitória e Felipe, um carinho especial no coração de todas as mamães ouvintes, da nossa equipe, do país e do mundo. Feliz Dia das Mães!

Na íntegra a voz de Letícia Jachinto e podcast abaixo .

“Tejon, para a gente discutir o futuro da educação brasileira eu acho que a gente precisa começar se perguntando: quem nós queremos formar, como a gente quer formar essas pessoas, qual é o horizonte existencial e que marca a gente quer deixar nessa história. Como é que a gente quer que essas crianças compreendam o mundo no futuro. E o nosso currículo ele tem sido da valorização dos diplomas e da desvalorização do conhecimento; as políticas educacionais não estão atendendo as demandas atuais de formação de capital humano, de cidadãos mais conscientes, críticos, atuantes, e pessoas que possam compreender esse mundo interagindo por meio do seu potencial cognitivo. No que refere ao setor agropecuário, considerando o peso e sua enorme importância nos aspectos estratégicos do Brasil como econômicos, científicos, sociais, humanos e ambientais, nós temos sido altamente atingidos por este conteúdo estar completamente longe da realidade desse mundo, necessitando uma atualização urgente. Atualização de oportunidades, de profissões, e desse agro social, tecnológico que se desenvolveu ao longo do tempo. Então a nossa proposta tem 5 itens: 1 - atualização dos conteúdos e de informações referentes ao agro nos livros didáticos; 2 - consulta e utilização dos livros didáticos de fontes confiáveis e de referência científica reconhecidas; 3 – abertura dos setores produtivos para a educação, com o objetivo de melhorar o diálogo entre o campo e a escola e favorecer essa interação dos estudantes com o mundo real; 4 – promoção de cursos, palestras, estudos, debates, simpósios, workshops e visitas técnicas para toda a comunidade escolar promovendo essas discussões de temas relevantes sobre o agro brasileiro e o 5 – um selo de qualidade de material didático, que será revisado anualmente”, Letícia Jacintho, vice-presidente do Núcleo Feminino do Agronegócio  e presidente do Movimento De Olho no Material Escolar.

José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão.

Também pode interessar

Ouvi diversos especialistas e há um entendimento que foi o melhor que pode ser feito. Elogios associando a agricultura com sustentabilidade e dúvidas de como será possível averiguar as ações dos produtores no quesito ambiental e sustentável onde há um prêmio no crédito. Dos especialistas com quem conversei, deram nota 8. Uma boa sugestão foi a de que não deveríamos separar o plano safra “empresarial” versus o “familiar”. Concordo, isso alimenta o inconsciente coletivo de que são coisas diferentes e que não fazem parte do sistema único do agronegócio.
Estou hoje com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), Tirso de Salles Meirelles, e ele nos diz: “é uma grande alegria dizer bom dia a você, Tejon, e a seus ouvintes que são pessoas que têm uma oportunidade grande de ter as informações transparentes, objetivas para a nossa sociedade urbana e rural”.
Ângela Maria, a maior cantora do Brasil, segundo a própria Elis Regina, cantava um sucesso que repetia: “eu tenho o destino da lua que a todos encanta e não é de ninguém”. Perfeito para o alimento.
Estamos no Salão Internacional de Agricultura de Paris. Um mega evento no parque de exposições de lá “Porte de Versailles”. E aqui ocorre um total foco político da França, e um verdadeiro “l’amour pour agriculture”. O presidente Macron declarou apoio total aos agricultores franceses e criou um tema emblemático: “pour une souverainete alimentaire”. Por uma soberania alimentar.
© 2025 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite