CABEÇA
DE LÍDER

José Luiz Tejon

Extrema radical não é coisa nacional

Publicado em 03/08/2021

Radicalismo

Radicalismo, ódio, extremismo nunca deu liga com o Brasil. O Brasil não é perfeito. Como nada na terra é. Temos muito para aperfeiçoar, inclusive nas relações humanas e também em preconceitos. Porém se tem um que não pega aqui, nunca pegou e jamais pegará é o de imaginar ódio de sangue entre brasileiros por ilações místicas, ideológicas radicais. Brasil nunca foi comunista e muito menos nazista ou fascista.

Por isso começamos a ver que os sentimentos radicais e de brasileiros que os promovem estão cada vez mais isolados, na sociedade e da mesma forma nas pesquisas eleitorais.

Alias falando de eleição, precisamos muito mais atenção e foco em desafios como aumentar a produção de grãos e de alimentos, que agora sofre com efeitos climáticos, onde deixamos de colher cerca de 12 milhões de toneladas de milho e, neste instante, Sul e Sudeste passam por duas geadas queimando cana, pastos, café, citricultura, hortaliças, frutas, e o que restou do milho no Paraná e Mato Grosso do Sul. Além obviamente do foco sagrado da vacinação.

Entretanto, enquanto legítimos incômodos incomodam a cada um de nós e a toda nação, alguns que com certeza não são brasileiros, tentam importar ódio, guerra nas ruas e desmoralização da democracia e suas instituições, para ilusórios golpes, que se por acaso numa ficção científica fossem aplicados, não saberiam o que fazer e muito menos como conduzir um país que sempre esteve entre os 10 maiores do mundo.

Radicalismo não é coisa de brasileiro é porcaria ideológica extremista importada do estrangeiro.

Pacificação. Pacificadores. Inteligência emocional. Ordem, e com ordem, teremos o óbvio progresso. Para todos. Aqui no Brasil, ódio e raiva sem conciliação é coisa de alienígena hostil.

Também pode interessar

O New York Times fez uma matéria cujo título é: a última palavra indesejada nas corporações norte-americanas: ESG. Os CEOs estão refugando a utilização dessas três letras E.S.G., por entenderem que os esforços de ações conscientes são muito mais amplos do que um “acrônimo”.
O Conselho da Comissão Europeia aprovou a regulamentação que objetiva minimizar o risco do desmatamento, e da degradação de florestas com produtos importados pelo mercado europeu. Recebi a nota oficial do Conselho da União Europeia ontem (dia 16).
Retenciones, impostos, para todo agro. Taxa universal de 15% sobre toda exportação e na soja mantidos os 33%. Essa decisão desagradou profundamente as lideranças agro da Argentina que afirmaram: “tínhamos expectativas e agora é incerteza”, disse Carlos Achetoni  chefe da Federação Agrária Argentina.
Precisamos tanto de energia, eletricidade, combustíveis quanto nos credenciarmos no potencial mercado do carbono zero. O alimento, fibras, madeira, a energia e a eletricidade do futuro serão parte inexorável do meio ambiente. Portanto, o Brasil em todos os seus 6 biomas, pampa, mata atlântica, pantanal, cerrado, caatinga e Amazônia possui essa riqueza no solo, nas águas e nos ares.
© 2024 José Luiz Tejon Megido. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por RMSite