Rádio Eldorado/Estadão - Investimento direto estrangeiro no Brasil cresce 3 vezes mais do que no mundo. COP30 pode ser agrosucesso!
Publicado em 10/11/2025
Divulgação
Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025
A Mckinsey revelou que os investimentos estrangeiros diretos no Brasil cresceram 67% de 2022 a maio de 2025 comparado ao mesmo período anterior. E no mundo o crescimento foi de 24%. Ou seja, o Brasil recebeu mais do que três vezes o número mundial. Portanto, o Brasil com seu posicionamento histórico de neutralidade num mundo polarizado é atraente. Porém podemos incluir outro aspecto relevante nas realidades brasileiras. Com a ciência tropical desenvolvida no Brasil nos transformamos numa legítima potência alimentar, energética, de fibras e sócio ambiental.
Dessa forma se tivermos “juízo”, como sempre a senadora ex-ministra Tereza Cristina enfatiza, podemos sair dessa COP30 com um efetivo agrosucesso.
Temos uma excelente chance de nos apresentarmos nesta COP a partir desta semana com três excelentes conteúdos estratégicos totalmente integrados. E vale ressaltar e celebrar, pois raramente conseguimos uma conjunção sinérgica e sinfônica, uma orquestração dos fatos e dos feitos do complexo do agronegócio brasileiro.
Ana Euler, diretora da Embrapa, me informou entusiasmada, temos um café da manhã nesta segunda-feira com patrocinadores e inúmeros eventos com visitas guiadas nas 7 estações apresentando resultados vivos com mais de 70 cultivares, sistemas integrados, reais de restauração, ILPF, SAF’s – combustíveis sustentáveis de aviação e transição energética para biodiesel e etanol.
Fundamento 1, o Brasil vai mostrar realidades concretas não apenas expectativas na ciência fundamental para o mundo inteiro doravante.
A OCB – Organização Brasileira das Cooperativas estará revelando seus fatos e feitos da mesma forma concretos, com agregação de valor agroindustrial nas nossas cooperativas, com o progresso do cooperativismo de crédito, e já mostrando investimentos na utilização real do biogás na economia circular e os números que reúnem mais de 1 milhão de famílias agrícolas que respondem por mais de 50% da produção agro brasileira.
Fundamento 2, a responsabilidade ambiental social que o cooperativismo explica e exemplifica e que será vital para o desenvolvimento econômico e social das florestas com sustentabilidade, fundamental para o país e para toda região tropical do planeta terra.
Cooperativismo
Fundamento 3, pela primeira vez conseguimos um documento uníssono, único costurado pela habilidade, competência e acima de tudo por valores humanos ascensionais de Roberto Rodrigues, que teve a missão de ser o enviado do agro brasileiro pra COP30, cuja escolha e aceite são de uma magnitude espetacular, pois posso dizer aqui, quem não gosta de Roberto Rodrigues, lembra a música de Dorival Caymmi, quem não gosta de samba bom sujeito não é. Repito o mesmo para Roberto Rodrigues.
Portanto temos e fatos exponenciais sob nosso domínio nesta COP30:
Embrapa ciência e tecnologia concreta real tropical para o mundo.
Cooperativismo legítimo e exemplar para o país e para uma intercooperação global.
E um documento uníssono com todas as entidades, associações e lideranças que formam o agro brasileiro de ponta a ponta com Roberto Rodrigues nesse diálogo e apresentação.
Isso tudo com a informação trazida pela Mckinsey, onde o Brasil recebeu mais do que três vezes a média de investimentos estrangeiros diretos, crescendo 67%.
Sem dúvida temos tudo para fazer desta COP30 um verdadeiro agrosucesso tropical brasileiro para o mundo inteiro.
E vou pra Santarém ver a COP30 lá por dentro do Pará.
José Luiz Tejon para Eldorado/Estadão.