Mesmo em meio a uma pandemia, a presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos e Bebidas (Abia), Grazielle Parenti, disse: “temos muito orgulho que a indústria de alimentos conseguiu cumprir o seu papel de abastecer o país e o mercado internacional. Os resultados de 2020 mostraram a resiliência do setor, e nos fortalece para os novos desafios a serem enfrentados em 2021”.
Os supermercados através da Abras, Associação Brasileira de Supermercados são a grande linha de frente do agro brasileiro e mundial. No Brasil cerca de 27 milhões de brasileiros todos os dias passam por quase 90 mil lojas do setor supermercadista que cresceu, em 2020, 9,36% atingindo um faturamento de mais de R$ 378 bilhões.
Temos nos inspirado e procurado ao agro inspirar sobre um papel brasileiro no combate à fome, não apenas nos mercados, cujo sinônimo é “gente com dinheiro para comprar”. Mas também para seres humanos que precisam se alimentar e não têm dinheiro para comprar. A filantropia.
Tocamos num assunto que sensibilizou muita gente. A missão de um país como o Brasil sobre a fome mundial. Mencionamos aqui o drama do Iêmen onde metade das crianças até 5 anos sofrem de desnutrição, cerca de 1 milhão e duzentas mil mulheres em gestação e fase de amamentação também na linha da fome.
Fui chamado à atenção: “qual o papel do Brasil na segurança alimentar global? Me perguntou Cléber Soares, diretor de inovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Essa pergunta me incomodou. Sem a crise Covid-19 o drama já era gigantesco.