Roberto Rodrigues é o enviado especial do agro na COP30 e ele foi ex-ministro da Agricultura, presidente internacional do cooperativismo, embaixador do cooperativismo na FAO, é professor emérito da FGV e é um homem que tem uma visão planetária espetacular do que envolve o aspecto do agronegócio. E ele organizou com todas as entidades um documento singular muito importante para levar nessa COP30.
Imagine if Brazil were unable to supply around 112 million tons of soybeans to China in the 2025/26 cycle, while the United States Department of Agriculture (USDA) projects only 47 million tons “if all goes well” for them.
Estou no Panamá a convite da Agroceres PIC no seminário executivo LATAM 2025. Executivos do agro de 15 países, incluindo Estados Unidos, debatem o cenário global; a inteligência artificial aplicada; o poder da comunicação e a preparação para o futuro.
Imagine se o Brasil não tivesse condições de fornecer cerca de 112 milhões de toneladas de soja para a China no ciclo 2025/26, enquanto o USDA projeta 47 milhões de t “se tudo der certo” para os Estados Unidos. Imagine como a China teria retaliado os Estados Unidos no setor alimentar não adquirindo um grão de soja até agora, aplicar tarifa de 20% sobre soja, algodão, sorgo, frango, carne suína, leite e derivados. Assistiríamos um poder de ferro dos Estados Unidos sobre a China pois nos alimentos o jogo é cruel. Nada novo na história da humanidade o embargo de alimento ser usado como arma de guerra.
Conversei com Marcelo Okamura, presidente do inpEV, uma organização extraordinária que ao longo de 24 anos promove a recolha e a reciclagem de todas as embalagens de defensivos no nosso país. É um exemplo único no planeta e perguntei a ele quais são os benefícios dessa ação para o agro e para toda a sociedade brasileira.