O agro paulista em iniciativas muito positivas conseguiu ter 100% de suas propriedades rurais com o Cadastro Rural Ambiental (CAR). Também a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (ITESP) tem desenvolvido um ótimo trabalho com assentamentos no Pontal do Paranapanema, entre outros. E da mesma forma saliento a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) com suas contas totalmente aprovadas pela auditoria, Conselho Fiscal, pelos delegados da assembleia e tem todos os seus documentos e contas expostos no Portal da Transparência.
Nesta semana o Brasil irá apresentar para o mundo o plano de inclusão de 40 milhões de hectares de pastagens degradadas para uma economia agroconsciente. Isso significará dobrar em 10 anos a área agricultável sustentável brasileira dentro de modelos agroflorestais, integração lavoura, pecuária e florestas, diversificação de culturas com alimentos e bioenergia. Dentro desses 40 milhões de há, 12 milhões serão para restauração de florestas.
Estou numa rodada pelo Mato Grosso, que é hoje o maior produtor de grãos e proteína animal do país, e como região a maior do mundo. Desci de Alta Floresta ao norte, passando por Sinop e agora falo de Sorriso, a cidade capital da soja e do milho no estado do Mato Grosso. Algumas chuvas já temos por aqui, porém não distribuída por toda área.
Mais de 570 milhões de agricultores no mundo. 5 milhões no Brasil, e aqui apenas 1% é grande propriedade acima de mil hectares. A agricultura familiar é um berço de segurança alimentar, energética, ambiental e humana de todo o planeta e do Brasil. Porém a agricultura familiar exige e
precisa de cooperativismo. Leiam o meu artigo no Anuário Brasileiro de Agricultura Familiar 2024.
A ideia de taxar a cesta básica de alimentos com 25% de imposto e depois aplicar o cashback para a população de baixa renda é muito estranha. Supermercados não gostam nada disso, com certeza não será bom para o consumidor, para o país e para o agronegócio.