Estive com líderes agricultores e essa pergunta é feita: afinal, quando vai funcionar esse tal mercado do carbono e como vai? Fabiana Villa Alves, diretora do Departamento de Cadeias Produtivas e Agregação de Valor do Ministério da Agricultura, dirige o programa “Cadeias Produtivas Agropecuárias Descarbonizadas”. Uma extraordinária ideia associada ao Plano ABC + e carbono + verde.
Um estudo recente da consultoria LCA, em municípios com mais de 50 mil habitantes, revelou 4 das 5 cidades que mais cresceram na oferta de empregos, todas vinculadas ao sistema de agronegócio. São as cidades de Cristalina, em Goiás, que tem uma extraordinária diversificação de culturas com hortifruti, além dos grãos, produção de sementes, irrigação invejável, empresas de energia, serviços bancários, agroindústrias onde ocorre também processamento, ou seja, agregação de valor industrial, e isso carrega empregos nas áreas do comércio e dos serviços.
Entrevistei um dos autores do extraordinário livro que será lançado nesta terça-feira (15), na Fundação Fernando Henrique Cardoso em São Paulo, com o título “Inquietações de um Brasil contemporâneo” pela editora Autêntica e apoio do Instituto Arapyaú.
Imagem, imagem, imagem, qual a nossa percepção? Espelho, espelho meu, diga-me se existe algum agronegócio melhor do que o meu? Portanto, imagem hoje é o grande assunto das lideranças do agro. Como somos percebidos? Falam mal de nós, não gostam de nós. Agora a Europa nos ataca com o green deal, dizendo que nós somos desmatadores, quando eles já desmataram. Toda essa conversa para um tema que é técnico e profissional, a construção de imagem.
Estou hoje (9) em Piracicaba, em uma das melhores escolas de ciências agrárias do mundo, a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), e aqui com uma inovação gigantesca e em 122 anos de história dessa universidade pela 1ª vez uma mulher na diretoria, Dra. Thais Vieira. Perguntei a ela como é o desafio de ser a primeira mulher na direção da Esalq.