Um ouvinte que nos acompanha na internet e nas redes nos contatou neste domingo último. O Odir Nicolodi, conhecido como Caçula, é de Santiago do Norte, Mato Grosso, presidente da Associação dos Moradores e Produtores, e diz desesperado: “precisamos de energia elétrica e podemos produzir em mais de 1 milhão de hectares sem cortar uma árvore. Olhem pra gente”!
Vivemos uma enxurrada de guerras, brigas, conflitos em tudo. Inclusive no agronegócio onde ideologias e facções políticas só fazem mal, pois quanto menos governo melhor para o setor, assim tem sido um velho bordão. Governo bom é governo longe. Mas imagine isso sob fogo intenso para eleições?
Estou em Patos de Minas no início de um forte movimento da implantação de biodigestores nas propriedades rurais da proteína animal, cujos dejetos são processados e transformados em energia elétrica, e também no combustível biometano.
Ouvi do Caio Carvalho, atual presidente da Abag, Associação Brasileira do Agronegócio, o quanto há uma relação umbilical entre o conceito ESG, meio ambiente, responsabilidade social e governança, com ser competitivo doravante.
Dentro das estratégias do candidato Lula, o elo com o centro político é a estratégia, repetindo o êxito do primeiro governo Lula com um ministério muito equilibrado. Geraldo Alckmin (ainda sem partido), um político conciliador, transmitiria ao setor ruralista uma mensagem de confiança na continuidade do agronegócio, cujo sucesso já vem de vários anos anteriores, tendo na tecnologia, empreendedorismo dos produtores, suas cooperativas e mercados internacionais os principais fatores que nos colocaram na 4ª posição global agrícola.