O Presidente Emmanuel Macron, da França, desconhece nossa agricultura e crítica acordo UE Mercosul, e falta ênfase no plano 40 milhões ha de pastagem degradada virando sustentabilidade. Mas, porém, todavia, contudo... Enquanto temos a melhor agricultura regenerativa do mundo, a Amazônia tem 22 facções criminosas no crime ambiental (Oesp 3/12, A-21), logo damos chance a acusações associando nosso agronegócio com práticas abusivas anti-ambientais, misturando o joio com o trigo.
Conversei com o presidente do Conselho Científico Agrosustentável (CCAS), Prof. Dr. José Otávio Menten, que também é professor da Esalq, que fez uma análise do Projeto de Lei dos Defensivos Agrícolas.
O agro paulista em iniciativas muito positivas conseguiu ter 100% de suas propriedades rurais com o Cadastro Rural Ambiental (CAR). Também a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (ITESP) tem desenvolvido um ótimo trabalho com assentamentos no Pontal do Paranapanema, entre outros. E da mesma forma saliento a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) com suas contas totalmente aprovadas pela auditoria, Conselho Fiscal, pelos delegados da assembleia e tem todos os seus documentos e contas expostos no Portal da Transparência.
Nesta semana o Brasil irá apresentar para o mundo o plano de inclusão de 40 milhões de hectares de pastagens degradadas para uma economia agroconsciente. Isso significará dobrar em 10 anos a área agricultável sustentável brasileira dentro de modelos agroflorestais, integração lavoura, pecuária e florestas, diversificação de culturas com alimentos e bioenergia. Dentro desses 40 milhões de há, 12 milhões serão para restauração de florestas.
Estou numa rodada pelo Mato Grosso, que é hoje o maior produtor de grãos e proteína animal do país, e como região a maior do mundo. Desci de Alta Floresta ao norte, passando por Sinop e agora falo de Sorriso, a cidade capital da soja e do milho no estado do Mato Grosso. Algumas chuvas já temos por aqui, porém não distribuída por toda área.