O colunista do Estadão Lourival Sant’anna (Página A15, edição de 16/4 - Risco de dependência assimétrica) escreveu: “comércio e investimentos entre Brasil e China andam sozinhos. No governo Jair Bolsonaro, que tinha relação ruim com a China e atravessou a pandemia, o comércio bilateral cresceu 52%, e os investimentos chineses 79%, e somos o maior destino dos investimentos chineses, 13,6%”. Aproveito aqui tanto a visão da assimetria dos riscos de Lourival Sant’anna quanto o Brasil ser maior do que o buraco de Joelmir Betting, para concluir que o Brasil tem uma força que supera seus governos.
No Estadão desta terça-feira (11) matéria de capa trata o quanto o agronegócio brasileiro e, principalmente, do Centro Oeste está atraindo os olhares do mundo financeiro. Mas vale registrarmos aqui o quanto precisamos de atração de capitais e investidores para o futuro do agro nacional que deverá dobrar de tamanho até 2035.
Tecnologia e cooperativismo é a única fórmula para o sucesso da pequena agricultura que vira grande: juntos. Assentamentos, pequenos agricultores, reforma agrária não há nenhuma possibilidade de sucesso sem a integração de tecnologia com cooperativismo.
Conversei com Marcello Brito (ex-presidente Abag, coordenador agro da Fundação Dom Cabral) que está assumindo, a convite do governador do Pará Helder Barbalho, a presidência do Consórcio para o Desenvolvimento Sustentável dos Estados da Amazônia Legal. A COP - Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas está sendo desenhada no Brasil em 2025. Será a COP Paris + 10 que deverá redesenhar as ações e agendas de combate às mudanças climáticas para a década de 2025 a 2035.