Nos anos 70 a soja não passava de “comida alternativa de hippies”. Um suíno era um “porco piau”, frango coisa do galinheiro no quintal. Etanol um sonho distante no Pró-álcool. Milho uma lavoura de pobres com baixíssima tecnologia. Plantio direto considerado coisa do “alemão louco Bartz e do Frank”. As cooperativas ninguém as imaginaria como, um dia, virem a ser o maior sistema econômico financeiro de inclusão social no país.
Ao encerrar os trâmites no Senado neste final de ano, o setor agropecuário não aderiu ao projeto, sob uma correta alegação da “inexistência de métricas científicas confiáveis para mensurar essas emissões”. Mas pergunto, o agronegócio estará fora desse mercado de carbono? Mesmo? Claro que não.
Existe o seguro rural, mas o que não obtivemos foi a suplementação que foi pedida pelo Ministério da Agricultura na casa de R$ 2 bilhões e com R$ 1 bilhão é pouco, é insuficiente para uma atividade que todos compreendem bem, a céu aberto, problemas de pragas, de doenças, ou seja, uma atividade que precisa de seguro rural.
O CNPE – Conselho Nacional de Política Energética decidiu nesta semana aumentar a mistura do biodiesel para 14% em março de 2024 no diesel fóssil. Hoje adicionamos 12%. Um grupo de trabalho foi constituído e até suas conclusões está suspensa a importação de biodiesel do exterior.
Dra. Adriana Bandeira de Mello, diretora de Tributos da Anefac – Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, analisa pontos positivos para o agro na reforma aprovada e levanta alertas importantes para o setor!