A Mckinsey revelou que os investimentos estrangeiros diretos no Brasil cresceram 67% de 2022 a maio de 2025 comparado ao mesmo período anterior. E no mundo o crescimento foi de 24%. Ou seja, o Brasil recebeu mais do que três vezes o número mundial. Portanto, o Brasil com seu posicionamento histórico de neutralidade num mundo polarizado é atraente. Porém podemos incluir outro aspecto relevante nas realidades brasileiras. Com a ciência tropical desenvolvida no Brasil nos transformamos numa legítima potência alimentar, energética, de fibras e sócio ambiental.
Roberto Rodrigues é o enviado especial do agro na COP30 e ele foi ex-ministro da Agricultura, presidente internacional do cooperativismo, embaixador do cooperativismo na FAO, é professor emérito da FGV e é um homem que tem uma visão planetária espetacular do que envolve o aspecto do agronegócio. E ele organizou com todas as entidades um documento singular muito importante para levar nessa COP30.
Imagine if Brazil were unable to supply around 112 million tons of soybeans to China in the 2025/26 cycle, while the United States Department of Agriculture (USDA) projects only 47 million tons “if all goes well” for them.
Estou no Panamá a convite da Agroceres PIC no seminário executivo LATAM 2025. Executivos do agro de 15 países, incluindo Estados Unidos, debatem o cenário global; a inteligência artificial aplicada; o poder da comunicação e a preparação para o futuro.
Imagine se o Brasil não tivesse condições de fornecer cerca de 112 milhões de toneladas de soja para a China no ciclo 2025/26, enquanto o USDA projeta 47 milhões de t “se tudo der certo” para os Estados Unidos. Imagine como a China teria retaliado os Estados Unidos no setor alimentar não adquirindo um grão de soja até agora, aplicar tarifa de 20% sobre soja, algodão, sorgo, frango, carne suína, leite e derivados. Assistiríamos um poder de ferro dos Estados Unidos sobre a China pois nos alimentos o jogo é cruel. Nada novo na história da humanidade o embargo de alimento ser usado como arma de guerra.